sábado, 8 de dezembro de 2012

Josué 14 - A herança de Calebe

O capítulo 14 serve como um prefácio do relato da divisão das terras entre as 12 tribos de Israel. Duas tribos e meia, a saber, as tribos de Gade, Rúben e metade da tribo de Manassés já tinham recebido por herança as terras conquistadas além do Rio Jordão (Nm 32:31-33). Porém, as outras nove tribos e meia deveriam receber sua herança do outro lado do Jordão mediante sorteio, conforme foi instruído por Moisés.

Mais adiante (v. 4) é explicado o fato da tribo de Levi não ter recebido herança, mas apenas cidades onde deveriam morar no meio das outras tribos. Em seu lugar, os dois filhos de José foram contados separadamente como sendo duas tribos, a fim de refazer um total de 12 tribos. Assim, não existe uma tribo de José, mas sim as tribos de seus filhos Manassés e Efraim. No decorrer do relato bíblico os nomes das doze tribos mudam, mas o número sempre é em 12.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Josué 11, 12 e 13

O capítulo 11 registra o impressionante relato da medida desesperada do rei Jabim, de Hazor, que enviou mensageiros a vários outros reis da região para que unissem forças com o intuito de derrotar Josué e o povo de Israel. O historiados Flávio Josefo diz que a quantidade de guerreiros inimigos era "trezentos mil soldados armados, dez mil cavaleiros e vinte mil carros" (Antiguidades, v.i.18). (CBASD, vol. 2. Pág. 227). Talvez devido a esta grande quantidade de guerreiros foi necessário Deus afirmar novamente a Josué que ele alcançaria a vitória (Js 11:6), pois "O SENHOR os entregou nas mãos de Israel" (Js 11:8).

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Josué 10 - As vitórias de Josué. O dia longo.

Esta é a primeira vez que a cidade de Jerusalém é citada na Bíblia. Ao que tudo indica, ela é a mesma Jerusalém dos dias atuais. Não há certeza quanto à origem do seu nome, mas é quase certo que o final do nome signifique "paz" (CBASD vol. 2, pág. 218).

O rei de Jerusalém convocou outros quatro reis para que o ajudassem a destruir o povo de Gibeão (v. 3-5). Os gibeonitas pediram ajuda a Josué, que foi imediatamente em seu auxílio. Deus confirmou a Josué que ele venceria as batalhas, pois o Senhor já havia determinado a derrota daqueles povos (v. 8).

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Josué 9 - A estratégia dos gibeonitas

As constantes vitórias do povo de Israel na conquista de Canaã estavam gerando muitas notícias que repercutiam causando medo entre os povos daquela terra. Eles então fizeram um pacto de se unirem para enfrentas os filhos de Israel (v. 1-2).

Porém, dentre os povos que participaram da confederação estavam os heveus (v. 1 e 7), que eram os moradores das montanhas de Gibeão (v. 3), tiveram como certa a sua destruição e, temendo pela própria vida, usaram o engano para alcançar da parte de Josué uma promessa de conservação da sua vida. Eles se fingiram de embaixadores de uma terra distante que haviam ouvido a fama de Israel e para lá teriam ido fazer uma aliança. Eles sabiam que O Senhor havia dado a terra de Canaã a Israel, por isso fingiram ser viajantes de longe. Os israelitas tinham permissão de fazer as pazes com os povos de cidades longínquas, mas não com as sete nações cananeias que viviam perto deles (Dt 7:1, 2; 20:10-15).

domingo, 28 de outubro de 2012

Josué 8 - A vitória sobre Ai

No capítulo 7 é relatado o pecado de Acã e o senso de autoconfiança dos espias de Josué que sugeriram que Israel fosse à guerra levando uma pequena quantidade de guerreiros contra Ai. A derrota para Ai causou um grande desânimo e tristeza para Josué.

Agora Deus dá ordens a Josué e o reanima, dizendo que ele não deveria temer. Além disso, Deus ordena que ele leve consigo "toda a gente de guerra" (v. 1), diferentemente do conselho dado pelos espias. Diferentemente no caso de Jericó, desta vez Deus permitiu que o povo tomasse os despojos para si. O próprio Deus instruiu Josué a respeito da estratégia de guerra para a tomada de Ai (v. 2). Muitas vezes nós cometemos o mesmo erro que Israel cometeu: tentar obter sucesso em seus empreendimentos sem procurar saber se aquele é realmente a vontade de Deus.

sábado, 27 de outubro de 2012

Josué 7 - O pecado de Acã e a oportunidade perdida

Deus tinha determinado que o povo não deveria tomar nenhuma coisa de tudo o que havia em Jericó pois a cidade estava condenada (Js 6:17-18). Porém, um homem chamado Acã cobiçou e levou consigo uma capa babilônica (que era um artigo caro, geralmente usado por reis), além de ouro e prata.

Sem saber do fato, Josué enviou homens para espionarem a cidade de Ai. Os espias voltaram e disseram a Josué que não era necessário levar muitos homens, mas apenas uns dois ou três mil. Segundo Josué 8:25 a população de Ai era de 12 mil habitantes. Os espias estavam tão confiantes devido à vitória em Jericó que acabaram ficando arrogantes e esqueceram que foi Deus quem lhes deu a vitória. Mas como Deus não estava na batalha com os guerreiros israelitas eles acabaram derrotados e fugiram dos guerreiros de Ai (v. 4-5). Josué rasgou as suas vestes ao ver que os seus guerreiros tinham sido derrotados.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Josué 6 - A destruição de Jericó

Um primeiro ponto que chama atenção no capítulo: no verso 2 Deus diz que entregou a cidade de Jericó nas mãos de Josué, ou seja, a destruição da cidade não foi uma obra humana, mas divina.

A estratégia da tomada da cidade também não foi uma estratégia bélica, baseada em armas e guerreiros, mas foi uma estratégia onde a presença de Deus, representada por meio da Arca da Aliança, servia para mostrar que a batalha pertencia ao Senhor e não ao homem. A quantidade de dias em que o povo rodearia a cidade servia para que os filhos de Israel desenvolvessem fé na obra que Deus iria realizar. "Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó" (Hb 11:30).

Josué 5 - Uma nova circuncisão. O maná cessa. O príncipe do exército do Senhor.

O milagre realizado por Deus no secamento das águas do Jordão para que o seu povo passasse tornou-se notícia entre as nações vizinhas: os amorreus e cananeus (v. 1). Os reis destas nações ficaram muito temerosos porque sabiam que haveriam de enfrentar a nação de Israel que estava sendo guiada por um Deus que realizava milagres no meio do seu povo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Josué 4 - A travessia do Jordão

Estando os sacerdotes parados no meio do rio Jordão, os doze homens escolhidos dentre as doze tribos de Israel deveriam levantar uma pedra cada um e levar para o acampamento, onde deveriam levantar um altar (v. 1-5). Este altar deveria servir de memorial das obras maravilhosas que Deus estava para operar diante do povo (v. 6). Também foi erigida uma coluna no meio do Jordão (v. 9).

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Josué 3 - Fé e obediência na travessia do Jordão

Após passar cerca de dois meses em Sitim, o povo partiu sob a liderança de Josué marchando até alcançar o rio Jordão (v. 1). Ali pousaram, provavelmente por cerca de três dias (v. 2). No fim dos três dias os líderes do povo fizeram uma segunda proclamação para que o povo acompanhasse a Arca da Aliança, porém a uma distância de aproximadamente 800 metros. Isto era uma forma de reverência e também servia para que todo o povo tivesse oportunidade de ver as águas do Jordão sendo divididas. A partir deste momento a coluna de novem e a coluna de fogo não mais guiaram o povo, pois a presença de Deus estava representada por meio da Arca.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Josué 2 - Os espias em Jericó

Josué enviou dois homens para espionar a cidade de Jericó. Chegando lá eles se abrigaram na casa de uma prostituta chamada Raabe (v. 1). Essa foi uma estratégia muito esperta da parte daqueles homens, pois as casas das prostitutas eram locais que recebiam todo tipo de gente, incluindo estrangeiros e assim eles poderiam entrar na cidade sem ser percebidos. Porém, a cidade era constantemente vigiada e o rei da cidade acabou sendo avisado a respeito da presença deles (v. 2).

domingo, 21 de outubro de 2012

Josué 1 - Josué assume a liderança

Resumo do livro de Josué

O título do livro é o nome do sucessor de Moisés, Josué, filho de Num. Ele era antes chamado de Horshea', transliterado Oséas (Dt 32:44; Nm 13:8, 16), que significa "salvador" ou "salvação". De acordo com o verso 16 Moisés mudou o seu nome para Yehoshua', Jeosué, acrescentando a forma abreviada de Yahweh ao antigo nome.

Comentaristas e críticos divergem quanto ao livro ter sido compilado pelo próprio Josué. No entanto, com poucas exceções, até os tempos modernos tanto judeus quanto cristãos reconhecem que Josué é o autor do livro que recebe o seu nome.

sábado, 20 de outubro de 2012

Deuteronômio 34 - A morte de Moisés

Chegou então o momento em que Moisés morreria. Ele subiu ao monte Nebo e contemplou todas as terras que os filhos de Israel iriam receber por herança (v. 1-3), mas que ele próprio não poderia entrar (v. 4). Ele desejava ver a terra prometida, e Deus atendeu a sua oração, porém ele não iria entrar nela (Dt 3:23-29).

Moisés morreu ali no monte, sem a companhia de nenhuma pessoa a qual ele tinha liderado por tanto tempo, mas morreu na companhia de Deus. "Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos." (Sl 116:15).

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Deuteronômio 33 - Bênçãos

Antes da sua morte, Moisés proferiu uma bênção para os filhos de Israel. Ele é identificado na Bíblia como "homem de Deus", uma expressão comumente atribuída aos profetas.

Moisés passa a citar tribo por tribo. A cada uma é dada uma bênção específica. Às vezes é citada alguma característica negativa, como é o caso de Rúben (v. 6). Neste verso, o segundo "não" não aparece no hebraico. Isso indicaria que a tribo seria pequena, talvez devido o seu pecado com Bila (Gb 35:22). No entanto essa tribo não desapareceria.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Deuteronômio 32 - O cântico de Moisés

Aqui Moisés recita perante o povo o cântico que Deus lhe ordenou. Ele invoca os céus (ou seja, os anjos) e a Terra (os homens) para serem testemunhas das palavras que ele iria proferir.

Deus é exaltado como a Rocha (v. 4). Esta palavra aparece cerca de 30 vezes no AT como um título para Cristo, o rei e líder da teocracia hebraica. O verso 4 é a primeira vez onde a palavra "Rocha" é usada para se referir a Yahweh (além dos versos 15, 18, 30 e 31) (adaptado de CBASD, vol. 1, pág. 1172).

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Deuteronômio 31 - O conhecimento a respeito da lei.

Moisés continua o seu discurso a todo o povo de Israel lembrando ao povo o fato de que ele não iria entrar na terra prometida (v. 2) mas o povo poderia prosseguir confiante, pois Deus e o novo líder Josué estariam à frente do povo (v. 3-6). Moisés então chama Josué perante o povo e lhe diz palavras de encorajamento: "Sê forte e corajoso" (v. 7). Posteriormente Deus repete a Josué as mesmas palavras (v. 23 e Js 1:9).


Deuteronômio 30 - Deus propõe a bênção ou a maldição

Caso o povo viesse a sofrer as maldições preditas no capítulo anterior e lembrassem da bênção e da maldição que foi proposta por Deus, eles poderiam ser aceitos ainda por Deus. Caso voltassem para ele de todo o coração (v. 1-2) Deus os abençoaria novamente, fazendo-os retornar para a terra e dando-lhes proteção contra os inimigos (v. 3-7).

Era necessário que eles voltassem à prática das leis de Deus para que recebessem novamente as bênçãos previstas na aliança (v. 8-10).

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Deuteronômio 29 - Conhecendo e praticando a vontade de Deus

Deus renova a sua a aliança com o povo, relembrando a forma poderosa com a qual ele livrou o povo do cativeiro do Egito e os conduziu durante a peregrinação pelo deserto, realizando "sinais e grandes maravilhas" (v. 1-3).

O verso 4 diz que "o SENHOR não vos deu coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir". Este é mais um caso em que a Bíblia diz que Deus realizou um fato que na verdade ele simplesmente permitiu que acontecesse. Na realidade, o povo é que era de "dura cerviz" (Êx 32:9) assim como foram posteriormente os fariseus no tempo dos apóstolos (At 7:51). É necessário humildade e discernimento espiritual para poder entender e aceitar a vontade e as obras de Deus (Sl 25:9, 12, 14; 119:18). A mente da pessoa não regenerada não é capaz de apreciar e entender valores espirituais. Mas, quando alguém se volta com coração sincero a Deus, sua visão espiritual é restaurada (Jo 6:45; 1Co 2:12-16; 2Co 4:6; Ef 1:17) (CBASD, vol. 1, pág. 1163).

domingo, 14 de outubro de 2012

Deuteronômio 28 - Bênçãos ou maldições

Neste capítulo Moisés termina o seu terceiro discurso apresentando de forma dramática as consequências que viriam ao povo de Israel pela obediência e pela desobediência a todas as leis que Deus tinha dado ao povo, incluindo os dez mandamentos.

Tanto as bênçãos quanto as maldições tinham a ver com todos os aspectos da vida humana, tanto na fertilidade humana, quanto na saúde, na agricultura, no rebanho, na chegada da chuva, na proteção em momentos de guerra, etc.

sábado, 13 de outubro de 2012

Deuteronômio 27 - Bênção ou maldição

No início do seu terceiro discurso, Moisés ordenou ao povo que ao passar o Jordão deveriam pegar pedras grandes e caiá-las (v. 2), levantar um altar com elas (v. 4 e 5) e depois escrever nelas as leis dadas por intermédio de Moisés (v. 8).

Hoje nós temos a Bíblia para nos guiar, mas o povo daquela época ão tinha esse privilégio, por isso elas eram necessárias para que todo o povo tivesse acesso a lei de Deus.

Deuteronômio 26 - Gratidão a Deus

Quando o povo de Deus tivesse tomado posse da terra de Canaã e colhido os frutos da terra, deveriam apresentar a Deus as primícias (v. 2), que eram a primeira colheita, levada ao templo em um cesto e apresentada ao sacerdote que oficiava naquele dia.

O ofertante então proferiria palavras cerimonialistas testificando que estava realizando aquela oferta como forma de gratidão a Deus e reconhecimento de todas as dádivas divinas (v. 5-10). Isto seria motivo de alegria para o povo (v. 11).

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Deuteronômio 25 - Recomendações e penalidades

Deuteronômio 1 a 3 orienta o tratamento que deve ser dado no caso de disputa entre dois homens. Quando o caso chegasse aos juízes, estes iriam verificar quem era certo e quem era errado na questão. O errado então era condenado a ser açoitado com até no máximo 40 açoites. Paulo recebeu este tipo de castigo (2Co 11:24). Posteriormente os judeus fixaram a quantidade máxima em 39 açoites.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Deuteronômio 24 - Leis de caráter humanitário

Os versos 1 ao 4 tratam do assunto do divórcio. Os fariseus no tempo de Jesus interpretavam essa passagem afirmando que o homem poderia repudiar sua mulher por qualquer motivo (Mt 19:3,7). Cristo corrigiu o pensamento deles afirmando que não era propósito de Deus que o divórcio fosse realizado (Mt 19:4-6), mas que isso havia sido permitido por causa da dureza do coração do povo (Mt 19:8).

A consumação do casamento com um segundo marido tornava-a impura para o primeiro marido (v. 4). Se ele tornasse a casar com ela estaria cometendo adultério.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Deuteronômio 23 - Conselhos diversos

Certos tipos de pessoas não poderiam participar das assembleias santas, ou seja, das cerimônias no santuário, onde o povo se reunia para adorar. Não poderiam participar os homens que tinham o órgão genital mutilado (v. 1) intencionalmente em devoção a um deus. Este era um costume que sobreviveu até os tempos modernos. Não confundir com os eunucos, que eram empregados no serviço dos reis. No NT um eunuco recebeu um discípulo especialmente enviado por Deus (At 8:27-40).

No verso 2 onde fala-se em "bastardo", a palavra no original tem tradução incerta. Segundo a tradição rabínica este termo se aplica a uma pessoa nascida de incesto. Deus sempre valorizou a pureza na vida familiar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Deuteronômio 22 - Bondade e honestidade

O capítulo começa ensinando lições de honestidade e bondade para com o próximo. Caso alguém encontrasse um animal que pertencesse ao seu próximo, deveria imediatamente restituí-lo. A palavra "extraviado" envolvia não somente o animal que se perdeu, mas também aquele que foi roubado do seu dono. A pessoa que a encontrasse não deveria apenas comunicar ao verdadeiro dono, mas empregar esforço para restituí-los.

No caso do homem que encontrou o animal não conhecer o seu proprietário, deveria levar o animal para casa e cuidar dele até encontrar o verdadeiro dono, a quem deveria devolvê-lo (v. 2). Os mesmos procedimentos deveriam ser feitos para qualquer coisa que fosse encontrada.

domingo, 7 de outubro de 2012

Deuteronômio 21 - Providências sociais em casos específicos

Quado o povo de Israel encontrasse alguém morto no meio do campo, ou seja, nas redondezas entre as cidades, deveriam ser tomadas providências cerimoniais com o fim de eliminar do povo a culpa por aquela morte.

Os anciãos da cidade mais próxima onde o corpo foi encontrado (v. 3) deveriam tomar uma novilha que ainda não trabalhou como animal de carga (v. 3) e a levariam a um local de águas correntes, onde não havia nenhuma espécie de cultivo (v. 4) e ali fariam uma cerimônia isentando-se da culpa. Eles então quebravam o pescoço da novilha (o que no texto é chamado de "desnucar") e depois tomavam água do riacho para lavar as suas mãos sobre a novilha (v. 6), proferindo palavras cerimoniais como uma espécie de oração a fim de que Deus isente o povo da cidade por aquela morte (v. 7 e 8).

sábado, 6 de outubro de 2012

Deuteronômio 20 - Acerca da guerra

Quando Israel fosse à guerra contra uma nação, não deveria temê-la, mesmo esta nação sendo numerosa ou possuindo cavalaria (v. 1). Israel tinha a seu favor o Senhor dos Exércitos que era quem os tinha tirado do Egito com mão poderosa.

A promessa divina era que Deus estaria com eles (v. 4). O sacerdote se adiantava perante o exército (v. 2) levando consigo a Arca da Aliança (1Sm 4:4-5; 2Sm 11:11). Na última grande batalha que antecederá a volta de Cristo, Deus é representado como estando presente pessoalmente para a batalha (Ap 16:14-16; 19:11-16).

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Deuteronômio 19 - As cidades de refúgio

Este capítulo trata de alguns assuntos relacionados aos homicidas e as providências a serem tomadas em cada caso.

No início, trata-se novamente das cidades de refúgio (ver comentário de Nm 35). A princípio Deus determinou a Moisés três cidades (v. 2) indicando quais seriam (Nm 35:14,15). Depois, quando Deus concedesse a Israel um aumento territorial eles deveriam separar mais três cidades  (v. 9).

Estas cidades foram determinadas para servir de proteção para as pessoas que haviam cometido homicídio não intencional (v. 4). Para que o parente da pessoa morta não viesse cometer vingança.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Deuteronômio 18 - Os direitos dos levitas. Conselhos contra práticas pagãs. Os profetas.

O capítulo pode ser dividido em três partes, como segue abaixo:

Os direitos dos levitas.

Dentre todos as tribos de Israel, os levitas eram os únicos que não receberam porções de terra como herança em Canaã (v. 1-2). Ao invés disso, eles receberam algumas cidades onde podiam fazer as suas habitações. Na verdade, a herança deles era a melhor de todas pois "o Senhor é a sua herança" (v. 2).

O sustento dos levitas vinha daquilo que o povo oferecia a Deus no templo e das primícias das suas colheitas (v. 3-4).

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Deuteronômio 17 - Várias recomendações: sacrifícios, julgamentos e reis

Um sacrifício oferecido a Deus não poderia ser imperfeito ou defeituoso, visto que representava Cristo (1Pe 1:19). Deus merece o nosso melhor, e oferecer a ele algo mais barato ou de qualidade inferior quando se tem algo melhor é falta de respeito e desprezo por ele.

Os versos 2 a 6 relata o procedimento no julgamento nos casos de pecados cometidos deliberadamente contra Deus. Quando por exemplo alguém abandonava o Senhor para servir a deuses estranhos (v. 3), tal pessoa deveria ser julgada conforme o depoimento de duas ou mais testemunhas (v. 6), sendo feita uma análise cuidadosa dos fatos (v. 4). O processo de disciplina eclesiástica na igreja cristã segue esses princípios. Ninguém deve ser julgado baseado em boatos ou no depoimento de uma pessoa apenas. Devem ser dadas plenas condições de defesa e principalmente de arrependimento ao pecador (Mt 18:15-17).

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Deuteronômio 16 - As três festas anuais

Este é um relato das três festas anuais às quais o povo deveria participar.

A primeira festa era a Páscoa. Celebrada no mês de Abib, que posteriormente passou a se chamar de Nisã. Durante sete dias o povo comia pães asmos, feitos sem fermento, relembrando o que eles fizeram no dia da sua saída do Egito. O fermento na Bíblia é símbolo do pecado (1Co 5:7-8), por isso não era usado nestas festas. Além disso, o povo fazia um sacrifício (v. 2) que deveria um cordeiro ou cabrito ser sem defeito, macho de um ano (Êx 12:5). Não se deveria comer nada fermentado durante sete dias, e o cordeiro que foi sacrificado deveria ser comido até a manhã do dia seguinte (v. 4). Este sacrifício não deveria ser feito nas casas, mas no local designado por Deus.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Deuteronômio 15 - O amparo dos pobres

Para quem acha que Deus é um tirano e opressor, eis aqui um capítulo recheado de conselhos de bondade e em prol da sociedade.

Os versos 1 ao 6 tratam da lei a respeito do Ano da Remissão. A cada sete anos os credores deveriam perdoar as dívidas das pessoas que tinham tomado algo emprestado e não tinham como pagar (v. 1-2). No sétimo ano eles não deveriam exigir o pagamento por parte do seu irmão de nacionalidade. Mas, caso a dívida fosse com uma pessoa não israelita e que não vivesse em Israel ele poderia exigir a quitação do débito (v. 4). O objetivo deste mandamento era evitar que cada vez mais surgissem pessoas pobres na nação de Israel (v. 5).

domingo, 30 de setembro de 2012

Deuteronômio 14 - Leis sobre animais limpos e imundos

Este capítulo apresenta recomendações para o povo manter a sua santidade perante Deus pois eles eram filhos de Deus (v. 1). Cortar-se era um ato praticado pelos adoradores de Baal (1Rs 18:28). Na antiguidade e também hoje em alguns lugares do mundo há povos que se cortam ou raspam a cabeça como demonstração de tristeza pelos mortos (CBASD, vol. 1, pág. 1098). O povo de Deus não deveria imitar a prática pagã, pois eram a nação escolhida por Deus, que deveria agir de modo digno como um verdadeiro filho de Deus.

sábado, 29 de setembro de 2012

Deuteronômio 13 - Contra os falsos profetas e a idolatria

Moisés agora adverte o povo contra os pretensos profetas. Deus já sabia que os judeus tinham a tendência a acreditar em um profeta caso algo sobrenatural acontecesse por meio dele. Assim, o cumprimento dos tais sinais ou prodígios não deveria ser a única prova de que o profeta é de Deus. Caso o tal profeta incitasse o povo à idolatria, esse era um profeta falso (v. 1 e 2).

Deus permitia que esse tipo de profeta surgisse para que o povo fosse testado, pois haviam aqueles que serviam a Deus sem ser por amor. Deus desejava separar do meio do seu povo saqueles que serviam a Ele sinceramente, baseados no amor e na obediência aos mandamentos (v. 4), e não baseados apenas em manifestações sobrenaturais (v. 3).

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Deuteronômio 12 - O local de culto e outras questões

Neste interessante capítulo, Deus dá instruções por meio de Moisés acerca do local onde se deveria prestar culto a Deus após o povo tomar pose das terras de Canaã, além de outras questões relacionadas a estes cultos.

O primeiro cuidado que o povo deveria ter ao entrar na terra prometida era destruir todo objeto de culto idólatra deixado pelos povos pagãos que haviam habitado ali (v. 2 e 3). Geralmente os pagãos faziam altares para adoração a seus deuses, além de colunas e postes-ídolos. As colunas na verdade tratavam-se de peças feitas de uma pedra. Todos esses objetos eram construídos geralmente no alto de montanhas, colinas e até em bosques.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Deuteronômio 11 - Mais motivos para a obediência

Continuando o seu discurso, Moisés insiste em incentivar o povo à obediência a Deus. Para isso, ele agora apela à memória das pessoas mais velhas, que chegaram a contemplar as demonstrações do poder de Deus (v. 2 e 7). Eles viram as obras do Senhor quando ele libertou o povo do Egito (v. 3 e 4), quando guiou o povo pelo deserto até aquele lugar (v. 5) e o que ele fez para punir a rebeldia de Datã e Abirão (v. 6).

Mais uma vez Moisés relata as bênçãos advindas da obediência a Deus. Desta vez, ele compara as terras do Egito, de onde o povo havia saído, com as terras de Canaã. O Egito era um lugar onde não chovia e por isso a agricultura era feita através da irrigação (v. 10). Já a terra de Canaã era uma terra cheia de montanhas onde a chuva era abundante, ideal para a agricultura (v. 11). Estas bênçãos sobre a terra somente continuariam enquanto o povo continuasse sendo fiel a Deus (v. 12-15).

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Deuteronômio 10 - As duas tábuas, os levitas e a exortação à obediência

Deus mandou que Moisés lavrasse duas tábuas de pedra para que Ele escrevesse novamente os Dez Mandamentos (v. 1-5). As primeiras tábuas de pedra form feitas por Deus (Êx 24:12), as segundas por Moisés. A Lei de Deus para ser eficaz deve ser escrita no coração (2Co 3:1-3). Por isso foi escrita em tábuas de pedra, para representar o coração do povo que era duro como pedra (Ez 36:26).

Os versos 6 a 11 relatam o chamado da tribo de Levi.


Deuteronômio 9 - Lembranças da infidelidade do povo

Estando já próximo o momento em que Moisés morreria e o povo iria entrar na terra prometida, Moisés passa agora a relembrar ao povo as várias vezes em que eles foram rebeldes contra Deus. A rebeldia do povo foi tão grande que Moisés deixou bem claro que eles iriam entrar na terra prometida, mas sem merecimento (v. 4-6). O real motivo de Deus estar dando aquelas terras aos israelitas era a maldade dos povos existentes ali.

Quando Abraão habitava em Canaã, a medida "da iniquidade dos amorreus" ainda não havia se enchido (Gn 15:16). Por 215 anos, Abraão e seus descendentes foram testemunhas fiéis do Deus verdadeiro para que os habitantes dessa terra tivessem oportunidade de se converterem de seus maus caminhos. Somente quando as nações de Canaã tinham enchido de modo irreversível a taça de iniquidade e seu tempo de graça tinha se acabado é que Deus os expulsou de sua terra (Lv. 18:24-28; 1Rs 14:23,24; 21:26) (CBASD, vol. 1, pág. 1077).

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Deuteronômio 8 - Lembrança da bondade do Senhor

O foco deste capítulo não é exatamente a obediência, mas principalmente o conselho de Moisés para que o povo tenha sempre em sua mente a lembrança de todos os benefícios que o Senhor lhes concedeu. Esta era a motivação para o amor e a obediência a Deus.

Os versos 2 a 4 mostram que Deus teve um propósito a mais para mandar o povo peregrinar quarenta anos pelo deserto. Quando o povo teve fome, Deus proveu o maná. Ele ainda conservou as vestes e até mesmo a saúde do povo durante este período. Deus queria passar uma importante lição: que o filho de Deus deve aprender a confiar e depender somente do Senhor.

domingo, 23 de setembro de 2012

Deuteronômio 7 - As bênçãos da fidelidade

O início deste capítulo exorta o povo a não se misturar com os povos os quais Deus ordenou que eles destruíssem. Pelo contrário, eles deveriam destruí-los totalmente, sem piedade e não fazer aliança com eles (v. 2). Não deveriam casar-se com as pessoas desses povos (v. 3). Também deveriam destruir qualquer objeto de culto idólatra (v. 5).

O casamento de alguém do povo de Deus com alguém que não professava a mesma fé sempre foi desaconselhado por Deus, para que aquelas pessoas não fizessem o povo de Deus se desviar dos seus caminhos. Salomão violou este princípio e sofreu consequências (1Rs 11:1-8). Também passaram por essa experiência o rei Saul (Gn 26:34-35) e Sansão (Jz 14:1-2). O apóstolo Paulo advertiu contra o perigo destes relacionamentos, os quais ele chamou de "jugo desigual" (2Co 6:14).

sábado, 22 de setembro de 2012

Deuteronômio 6 - A obediência à Lei de Deus

Moisés aconselhou o povo a praticar os mandamentos, estatutos e os juízos que o Senhor mandou. São as mesmas palavras na mesma ordem de Dt 5:31.

Deus ordenou que o povo cumprisse os seus mandamentos pois através deles os dias do povo sejam prolongados (v. 2) e para que lhes sucedesse o bem (v. 3 e 18).

O verso 4, comumente mencionado como a Shema, diz "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR." (Widden, Moon, Reeve - A TRINDADE, pág. 39, Casa Publicadora Brasileira). No original hebraico está escrito literalmente "Yahweh nosso Deus, Yahweh [é] um" (CBASD, vol 1. pág. 1067). A palavra que foi traduzida como "um" vem do hebraico "echad", que significa uma união composta. Indicando que Deus é o único Deus verdadeiro, porém composto. É o contrário de "Yachid" que significa um solitário, um único.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Deuteronômio 5 - A repetição da Lei

Ainda durante o seu discurso, Moisés proferiu uma repetição da Lei Moral, os Dez Mandamentos (v. 6-21).

Como costuma fazer, Deus primeiramente indica o que Ele fez pelo povo para depois dizer o que ele requer do povo. Assim ele começa a citação dos mandamentos pelo indicativo "Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão". Toda e qualquer obediência genuína deve vir de um coração agradecido a Deus pelo que ele tem feito por nós. Assim, um dos maiores indicativos da bondade de Deus pelos israelitas foi a sua libertação da escravidão do Egito.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Deuteronômio 4 - Exortação à obediência

Este é um belo discurso que Moisés fez onde expõe basicamente a necessidade de obediência a todas as leis de Deus e as bênçãos recebidas por isso.

Logo no verso 1 Moisés cita os "estatutos e os juízos" que o povo deveria seguir. Os estatutos eram as leis que regulavam a conduta em sociedade, enquanto que os juízos diziam respeito às decisões judiciais a serem aplicadas no caso do descumprimento dos estatutos. A palavra "lei" do verso 44 diz respeito a todas as leis dadas ao povo, incluindo os Dez Mandamentos. Já a palavra "testemunhos" do verso 45 refere-se especificamente aos Dez Mandamentos. Estas palavras aparecem novamente em várias partes do texto, indicando claramente que esse é o

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Deuteronômio 3 - A oração de Moisés

Os versos 1 a 11 relatam a vitória do povo de Deus contra Ogue, rei de Basã. Ele era o último rei da família dos refains, que eram uma nação de gigantes. A sua cama era de ferro e media nove côvados de comprimento por quatro de largura (v. 11), sendo que um côvado poderia medir entre 45 e 50 cm (CBASD, vol. 1, pág. 143).

Os versos 12 ao 22 relatam a distribuição das terras

Deuteronômio 2 - As conquistas do povo de Israel

No capítulo dois, Moisés continua fazendo a retrospectiva dos fatos ocorridos com o povo de Deus. Aqui a ênfase é dada aos povos os quais Israel deveria evitar confronto e quais povos Israel deveria enfrentar.

Deus disse que o povo não deveria enfrentar os edomitas, ou seja, os descendentes de Esaú (v. 4 e 5), pois  tinha prometido bênçãos a eles e cumpriu concedendo-lhes as terras próximas às montanhas de Seir (Js 24:4). Da mesma forma, Israel não deveria enfrentar os moabitas e nem os amonitas, pois Deus tinha prometido aquelas terras aos descendentes

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Deuteronômio 1

Introdução ao livro

Deuteronômio é o quinto e último livro do pentateuco. O título em português vem da Septuaginta, uma tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego. Deuteronômio é uma composição de duas palavras gregas: "Deuteros" (segunda) e "Nomos" (lei). Portanto, Deuteronômio significa "segunda lei", em relação ao livro de êxodo onde a lei foi revelada pela primeira vez.

É quase que total a crença que o autor seja

domingo, 16 de setembro de 2012

Números 36 - Casamento das herdeiras

Anteriormente fora dado às filhas de Zelofeade o direito à posse das terras que seriam de seus pais, por ele ter morrido sem ter deixado filhos do sexo masculino (Nm 27:1-7).

Agora, vieram os filhos da tribo de Gileade, que eram descendentes da tribo de Manassés assim como elas para fazer uma petição a Moisés. Eles tinham receio de que as terras que elas receberam por herança fossem transmitidas a outra tribo no caso de elas casarem com

sábado, 15 de setembro de 2012

Números 35 - As cidades de refúgio

Neste capítulo Deus relata a Moisés a ordem de separar cidades para a habitação dos levitas. Ao invés de extensas porções de terras, os levitas receberiam cidades que ficavam dentro das terras das outras tribos (v. 2). Eles deveriam receber quarenta e duas cidades (v. 6) mais seis cidades de refúgio, totalizando quarenta e oito cidades (v. 7). As cidades dos levitas serviriam para sua habitação, mas também incluíam uma faixa de terra de

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Números 34 - Os limites da terra prometida

O capítulo de dedica exclusivamente a registrar as fronteiras da terra de Canaã a qual o povo de Deus iria herdar e cita os nomes das pessoas responsáveis pela sua divisão. Basicamente, Canaã era a região situada entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo (Nm 32:32; 34:12).

Duas tribos e meia já haviam pedido por herança as cidades conquistadas antes do Jordão: Rúben, Gade e a metade da tribo de Manassés (Nm 32:1-5; Nm 34:14-15). As outras nove tribos e meia receberiam

Números 33 - A jornada até Canaã


O foco principal do capítulo 33 é relatar os locais onde o povo de Israel acampou desde a saída do Egito. Moisés foi o responsável por escrever o registro dos locais por onde o povo passou, “caminhada após caminhada” (v. 2).

Um ponto que se destaca no início do capítulo é a observação a respeito de como Deus executou juízos contra os deuses egípcios (v. 3). Podemos observar

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Números 32 - As terras da Transjordânia

Duas tribos, os rubenitas e os gaditas agradaram-se das terras situadas a leste do Jordão e que haviam sido conquistadas pelo povo. O motivo: eles tinham muito gado e a terra era boa para criação. Solicitaram então a Moisés que permitisse que eles não cruzassem o rio Jordão, mas se estabelecessem ali mesmo.

Moisés então reprovou a atitude deles, pois assim eles estaria desencorajando o restante das tribos de Israel a cruzarem o Jordão. Tal atitude foi comparada ao relatório negativo dos espias

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Números 31 - A Batalha contra os midianitas

A ordem de ferir os midianitas já havia sido dada a Moisés (Nm 25:16-18), mas agora ele devia organizar o exército que iria para a batalha. Deus ordenou que Moisés vingasse os filhos de Israel dos midianitas, pois a praga que houve no meio do povo veio por causa dos midianitas que haviam desencaminhado o povo de Deus para o culto de Baal-Peor.

Foram enviados para a batalha doze mil homens, sendo mil de cada tribo. Estes derrotaram os midianitas, matando todos os homens do exército deles (v. 8). Também mataram o profeta Balaão. Se Balaão tivesse sido fiel a Deus,

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Números 30 - Acerca dos votos

O capítulo 30 trata acerca do cumprimento dos votos feitos ao Senhor e sua obrigatoriedade. Estes votos diziam respeito a algum juramento que a pessoa fazia a Deus com o intuito de abster-se de alguma coisa por um tempo determinado ou oferecendo-lhe um serviço especial.

Tanto homem quanto a mulher poderiam fazer votos (v. 2 e 3). Como o povo de Israel era  uma sociedade patriarcal, o homem era independente para tomar seus votos e, portanto,

domingo, 9 de setembro de 2012

Números 29 - Ofertas em outras festas

O sétimo mês era o primeiro do calendário civil e era o que mais tinha cerimônias religiosas.

O dia décimo deste mês era o Dia da Expiação, a principal dentre todas as cerimônias judaicas. O ritual deste dia está explicado em Lv 16 e 23:26-32.

O dia quinze do mês era o primeiro dia da Festa dos

sábado, 8 de setembro de 2012

Números 28 - As ofertas contínuas

Este capítulo trata especificamente das ofertas contínuas, que eram realizadas a cada dia. Dois cordeiros eram sacrificados, um pela manhã e outro à tarde (no por-do-sol). Tais ofertas representavam a intercessão diária de Cristo no santuário celestial (Rm 8:34; Hb 7:25). É a esta intercessão contínua que se refere o texto de Daniel 8:11-13, 11:31 e 12:11.

Neste capítulo aparecem muitas medidas de alimentos que eram oferecidos juntamente com a oferta queimada de cordeiros. Uma das palavras era o

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Números 27 - Continuidade na liderança

Nos tempos antigos, em sociedades patriarcais, o pai era o chefe da família e portanto era o dono de tudo. Após a morte do pai quem assumia a liderança da família e se tornava o novo proprietário dos bens materiais era o filho mais velho do sexo masculino, o primogênito. Neste tipo de sociedade as mulheres tinha uma posição inferior, cabendo a elas basicamente a tarefa de gerar filhos e cuidar dos deveres do lar.

Após o censo do povo de Israel nas campinas de Moabe, vieram a Moisés as cinco filhas de Zelofeade da tribo de Manassés:

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Números 26 - O novo censo de Israel

Passada a praga registrada no capítulo 25, Deus mandou Moisés e Eleazar (o filho e sucessor de Arão) levantarem um novo censo do povo, estando o povo ainda nas campinas de Moabe (v. 3). Este novo censo foi realizado 38 anos após o primeiro, que foi realizado no deserto do Sinai (Nm 1) (CBASD, vol. 1, pág. 1000).

O objetivo do censo foi o de repartir as terras proporcionalmente segundo o tamanho de cada tribo. A designação de quem ficaria com qual terra seria feita por meio de

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Números 25 - Prostituição e idolatria em Sitim

Deus havia chamado os filhos de Israel, a descendência de Abraão, para ser o seu povo (Gn 12:1-2; Êx 6:7; 19:5-6; Lv 26:12), mas para isso eles deveriam ser fiéis ao Senhor, não servindo a outros deuses (Êx 20:3-6). Deus já havia advertido que o seu  povo não deveria se envolver com os povos pagãos para que não seguissem os seus erros (Êx 23:23-24, 32-33).

No entanto, quando o povo foi habitar em Sitim começou a se prostituir com as mulheres moabitas. A prostituição neste verso tem um duplo

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Números 24 - A terceira bênção de Balaão

Do monte Peor, tendo consciência da vontade de Deus, Balaão desta vez não deixou o seu lugar, mas ficou perto dos altares e simplesmente olhou para o lado do deserto, ou seja, para o acampamento de Israel. Neste momento veio o Espírito Santo sobre ele.

Parece estranho que o Espírito Santo use um profeta apostatado para revelar Sua vontade, mas Deus pode usar um ímpio para transmitir uma mensagem. Ele fez isso com os mensageiros de

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Números 23 - Insistindo no erro

Apesar da repreensão divina, Balaão foi até Balaque com o fim de tentar obter algum ganho. Estando eles no monte Barmote-Baal (Nm 22:41), o profeta mandou Balaque erigir sete altares e sobre eles sacrificar sete novilhos e sete carneiros. Após isto Balaão mandou Balaque ficar próximo aos alterares enquanto ele iria subir a um morro onde pudesse ficar sozinho para ver se Deus falaria com ele.

Balaão e Balaque realmente achavam que iriam agradar a Deus com aqueles sacrifícios, fazendo-o mudar de opinião. Não é a quantidade de sacrifícios, rituais ou cerimônias

Números 22 - A ganância de Balaão

Quando os filhos de Israel chegaram à campina de Moabe, Balaque, rei dos moabitas, teve medo de ser expulso de suas terras e buscou o apoio dos midianitas. Ele temia enfrentar o povo de Israel com suas próprias forças, então mandou chamar o profeta Balaão para que ele amaldiçoasse ao povo de Israel. É comum que povos de adoração pagã também creiam em coisas como maldições, magia negra, feitiços, superstições, etc.

Algumas evidências deixam a entender que Balaão havia sido

sábado, 1 de setembro de 2012

Números 21 - A serpente de bronze

No começo do capítulo há o registro do confronto de Israel com o rei de Arade. Este havia levado alguns como cativos. O povo de Israel fez um voto a Deus pedindo que entregasse aquele povo em suas mãos. Caso Deus atendesse, o povo iria "destruir totalmente as suas cidades". No hebraico está escrito "dedicarei suas cidades" no sentido de santificar, dedicar a Deus. Ou seja, o povo iria entregar para Deus e o seu serviço os despojos daquelas cidades. Deus atendeu ao seu pedido e Israel derrotou aquele povo,  mas isso foi sob a liderança de

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Números 20 - A desobediência de Moisés

Era provavelmente o ano quadragésimo da peregrinação do povo no deserto (Nm 33:36-38). Uma nova geração que cresceu no deserto teve a sua fé provada quando a água faltou. Assim como fizeram seus pais, o povo contendeu contra Moisés. Moisés e Arão então buscaram mais uma vez ao Senhor para solucionar a situação. Deus respondeu que Moisés deveria tomar o seu bordão e falar à rocha e ela iria verter água. Mas, ao invés de falar à rocha, ele feriu a rocha duas vezes, ou seja, bateu duas vezes na rocha com o cajado.

A Bíblia na tradução RA relata as palavras de

Números 19 - As águas purificadoras

Devido ao temor que os israelitas tinham de perder a vida devido à contaminação cerimonial (Nm 16:49; 17:12-13) Deus deu a lei das águas purificadoras, onde uma novilha foi sacrificada fora do arraial e as suas cinzas eram misturadas à água corrente e aspergida como um ritual de purificação.

A Novilha deveria ser vermelha (simboliza sangue, um instrumento de purificação), perfeita (sã, sadia) e sem defeito (sem defeito físico). Após imolada, a novilha era queimada e ao fogo acrescentava-se cedro, hissopo e estofo carmesim. O cedro sera um símbolo de fragrância

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Números 18 - Direitos e deveres

Números 18 começa mostrando os deveres dos sacerdotes e dos levitas.

Todas as tarefas que envolviam serviços no altar e no tabernáculo eram exclusividade dos sacerdotes Arão e seus filhos. Os levitas, que eram divididos em três famílias (coatitas, gersonitas e meraritas), serviam aos sacerdotes. Eles não deveriam tocar nos móveis e utensílios do santuário, sob pena de morte. Porém, os coatitas tinham a tarefa de transportar os móveis e utensílios após estes serem cobertos pelos sacerdotes (Nm 4:4-15).

Em retribuição por seu

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Números 17 - Uma prova divina

Após a revolta de Corá, Datã e Abirão e após uma segunda revolta iniciada pelo povo no dia seguinte, Deus resolveu dar mais uma prova de que Ele havia escolhido Arão para o sacerdócio e que ninguém mais deveria ter este ofício. Moisés recebeu dos líderes das doze tribos um bordão de cada uma com o nome dos príncipes das tribos. O nome de Arão ficou no bordão da tribo de Levi. Estes bordões foram colocados no lugar santíssimo do tabernáculo e no dia seguinte o bordão de Arão havia florescido e dado amêndoas.

Após líderes das doze tribos terem

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Números 16 - Orgulho e rebelião

Este é um típico caso do orgulho e da ganância humana.

Corá era da tribo dos levitas. Os coralitas haviam recebido a responsabilidade pelo ministério da música e do canto nos cultos do santuário (CBASD vol. 1, pág. 951). Ao invés de ser feliz com a sua posição, Corá aspirava a função de Sacerdote (v. 10). O erro aqui não está em desejar progredir, melhorar, como alguém que desempenha uma função em uma empresa e aspira um cargo elevado. O erro de Corá consistia na sua cobiça em afirmar ter direitos que na realidade não tinha (v. 8-10). Na verdade, todo o povo de Israel era santo, pois havia sido escolhido por Deus, mas as funções sacerdotais

domingo, 26 de agosto de 2012

Números 15 - Nossa oferta agradável

Aqui Deus dá instruções específicas sobre como o povo deveria apresentar as suas ofertas de sacrifício e a quantidade de outros itens que acompanhavam os animais a serem sacrificados. São citados vários tipos de ofertas, mas o mais aceitável a Deus era o holocausto, que era uma oferta voluntária, feita não por obrigação, como por exemplo em cumprimento de um voto, mas era um gesto motivado por amor a Deus (CBASD vol. 1, pág, 947)

Uma expressão que chama atenção

sábado, 25 de agosto de 2012

Números 14 - Otimismo e confiança

Análise do texto:

1-3 - O capítulo 14 começa mostrando a reação negativa do povo ao relatório da maioria dos espias. Como aconteceu antes, o povo desejou voltar para o Egito.
4 - O povo resolveu nomear um líder para guiá-lo em uma viagem de volta ao Egito. Neemias 9:17 deixa a entender que este capitão chegou a ser nomeado.
6 - Josué e Calebe rasgaram as vestes. Esta era uma forma comum de expressar humilhação e tristeza.
7-9 - Josué e Calebe deram sua opinião, expressando confiança no poder