terça-feira, 4 de setembro de 2012

Números 24 - A terceira bênção de Balaão

Do monte Peor, tendo consciência da vontade de Deus, Balaão desta vez não deixou o seu lugar, mas ficou perto dos altares e simplesmente olhou para o lado do deserto, ou seja, para o acampamento de Israel. Neste momento veio o Espírito Santo sobre ele.

Parece estranho que o Espírito Santo use um profeta apostatado para revelar Sua vontade, mas Deus pode usar um ímpio para transmitir uma mensagem. Ele fez isso com os mensageiros de
Saul (1Sm 19:20) e depois com o próprio Saul (1Sm 19:23).

Os versos 3, 4, 15 e 16 sugerem que o profeta teve uma experiência onde ele estava sob o controle do Espírito Santo e que seus sentidos naturais estavam inoperantes. A expressão "prostra-se, porém de olhos abertos" (v. 4 e 16) no original hebraico indica que o profeta caiu por terra, mas seus olhos estavam abertos. Uma experiência semelhante ocorreu com Saul (1Sm 19:23-24), Ezequiel (Ez 1:28), Daniel (Dn 8:17-18) e João (Ap 1:17).

"A prosperidade do povo de Deus é aqui representada por algumas das mais belas figuras que se encontram na natureza. O profeta assemelha Israel com vales férteis cobertos de abundantes messes; com jardins florescentes regados por fontes inesgotáveis; com o aromático sândalo e o imponente cedro..." (PP, pág. 450). Os justos são comparados ao cedro (Sl 92:12).

Após a bênção, o rei Balaque mandou Balaão embora, mas antes o profeta proferiu avisos a respeito de como Israel conquistaria os outros povos.

Adaptado de CBASD, vol. 1, pág. 990-994


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