terça-feira, 18 de setembro de 2012

Deuteronômio 3 - A oração de Moisés

Os versos 1 a 11 relatam a vitória do povo de Deus contra Ogue, rei de Basã. Ele era o último rei da família dos refains, que eram uma nação de gigantes. A sua cama era de ferro e media nove côvados de comprimento por quatro de largura (v. 11), sendo que um côvado poderia medir entre 45 e 50 cm (CBASD, vol. 1, pág. 143).

Os versos 12 ao 22 relatam a distribuição das terras
da Transjordânia, que eram aquelas que foram conquistadas antes da travessia do rio Jordão.

A partir do verso 23 há o relato da oração de Moisés, quando ele pediu a Deus que lhe permitisse entrar na terra prometida. Moisés ansiava poder entrar naquela "boa terra" e chegar até o monte Líbano, que era frio e cheio de vegetação. Deus porém deu um "basta" e tudo o que ele permitiu foi que Moisés subisse o monte e contemplasse a terra. Após isso, Moisés deveria preparar Josué com o seu sucessor (v. 28).


Apesar de parecer que Deus foi injusto com Moisés, ele não foi. Moisés era um líder, e por isso tinha grande responsabilidade de manter o seu testemunho perante o povo.

De todos os que saíram do Egito, dos que tinham 20 anos para cima, entraram em Canaã somente Josué e Calebe, os outros morreram como ímpios devido à sua transgressão. Já Moisés recebeu essa punição devido à sua falta de fé no caso das águas em Meribá. Esta foi apenas uma punição terrestre, pois ele foi ressuscitado por Jesus (representado em Jd 1:9 pelo nome de Arcanjo Miguel) e no Novo Testamento apareceu glorificado na ocasião da transfiguração de Jesus juntamente com o profeta Elias (Mc 9:1-8).


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