sábado, 15 de setembro de 2012

Números 35 - As cidades de refúgio

Neste capítulo Deus relata a Moisés a ordem de separar cidades para a habitação dos levitas. Ao invés de extensas porções de terras, os levitas receberiam cidades que ficavam dentro das terras das outras tribos (v. 2). Eles deveriam receber quarenta e duas cidades (v. 6) mais seis cidades de refúgio, totalizando quarenta e oito cidades (v. 7). As cidades dos levitas serviriam para sua habitação, mas também incluíam uma faixa de terra de
mil côvados (cerca de 400 metros) onde eles poderiam fazer um cercado para colocar os seus animais.

As cidades de refúgio serviam como proteção para as pessoas que cometessem homicídio involuntariamente, ou seja, por acidente. Neste caso, o homicida deveria fugir para estas cidades para que não fosse morto pelo "vingador do sangue" que seria um parente próximo da vítima. Ele deveria ficar lá até ser julgado pela congregação (v. 24). Ninguém poderia ser condenado pelo depoimento de apenas uma testemunha (v. 30), pois todas as questões sérias como esta devem ser analisadas conforme o depoimento de duas ou mais testemunhas (Mt 18:16). Após o julgamento o homicida voltaria para a cidade de refúgio e deveria ficar lá até a morte do sumo-sacerdote que atuava na época (v. 25). Caso o homicida saísse da cidade de refúgio e fosse encontrado pelo vingador do sangue, este poderia matar o homicida e não seria condenado por isso (v. 26 e 27).

Vingar a morte de um parente era um costume comum entre os povos da antiguidade. Naquela ocasião Deus não removeu tal costume, mas proveu um meio para salvar a vida daquele que cometia homicídio involuntariamente (PP, pág 515).



As cidades de refúgio eram uma representação de Cristo (Sl 46:1; 142:5; Rm 8:1, 33, 34; Hb 6:18-19).

Assim como o homicida, nós, na condição de pecadores, estamos sujeitos à morte eterna e necessitamos do refúgio da Graça de Cristo. Se corrermos para ele, ele nos acolherá e nos protegerá da morte.

Assim como os refugiados não podia sair das cidades de refúgio, no nosso caso também não basta ir até Cristo. Precisamos permanecer sob sua graça sendo fiéis a ele (Hb 10:26-27).




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