Este é um relato das três festas anuais às quais o povo deveria participar.
A primeira festa era a Páscoa. Celebrada no mês de Abib, que posteriormente passou a se chamar de Nisã. Durante sete dias o povo comia pães asmos, feitos sem fermento, relembrando o que eles fizeram no dia da sua saída do Egito. O fermento na Bíblia é símbolo do pecado (1Co 5:7-8), por isso não era usado nestas festas. Além disso, o povo fazia um sacrifício (v. 2) que deveria um cordeiro ou cabrito ser sem defeito, macho de um ano (Êx 12:5). Não se deveria comer nada fermentado durante sete dias, e o cordeiro que foi sacrificado deveria ser comido até a manhã do dia seguinte (v. 4). Este sacrifício não deveria ser feito nas casas, mas no local designado por Deus.
A segunda festa anual era a Festa das Semanas (v. 10), posteriormente chamada de Pentecostes (At 2:1). Começava a partir da colheita dos cereais e a partir daí durava sete semanas (v. 9). Nesta festa o povo deveria apresentar ao Senhor no templo uma oferta voluntária conforme a abundância que o Senhor tinha lhe proporcionado (v. 10). Era uma festa onde o povo deveria alegrar-se diante Deus (v. 11).
A terceira festa era a dos Tabernáculos (v. 13). Começava com o final das colheitas. A palavra traduzida aqui por "tabernáculo" significa "ramagem". O verbo do qual se deriva significa "entretecer", "cobrir". O substantivo, então, indicaria um refúgio feito de ramos entretecidos, um abrigo ou ramagem. A festa dos tabernáculos era celebrada ao final da colheita durante sete dias, quando já se juntaram e armazenaram os cereais e as uvas (v. 13).
Três vezes por ano todo homem deveria comparecer perante Deus para comemoras as festas anuais, apresentando perante Ele os frutos de seu trabalho como forma de gratidão (v. 16). Esta oferta, porém, era proporcional ao que cada um poderia oferecer.
Vemos aqui Deus ensinando o povo por meio de festas religiosas a meditar em toda a providência de Deus. Através da páscoa eles refletiam a respeito da salvação e da libertação. Nas outras duas festas eles refletiam a respeito da providência divina no sustento de cada dia.
Hoje nós não temos estas festas, pois elas era para a nação de Israel, mas temos os mesmos motivos para agradecer. Devemos refletir a cada dia na salvação provida por Deus (Jo 3:16; Rm 6:23; 1Jo 4:9) e no sustento diário que ele nos provê (Mt 6:25-33). Essa reflexão deve gerar em nós o sentimento de sincero agradecimento por essas bênçãos. A gratidão, por sua vez, gera amor, obediência e nos leva a levarmos nossas ofertas a Deus.
Sabedoria muito gratificante o estudo e é um privilégio para nós obrigado
ResponderExcluirBom dia muito especial pra mim este estudo é um privilégio obrigado
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ResponderExcluirSabedoria muito gratificante o estudo e é um privilégio para nós obrigado
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