Deuteronômio 1 a 3 orienta o tratamento que deve ser dado no caso de disputa entre dois homens. Quando o caso chegasse aos juízes, estes iriam verificar quem era certo e quem era errado na questão. O errado então era condenado a ser açoitado com até no máximo 40 açoites. Paulo recebeu este tipo de castigo (2Co 11:24). Posteriormente os judeus fixaram a quantidade máxima em 39 açoites.
Os versos 5 a 10 tratam da lei do Levirato. Quando dois irmãos morarem juntos e um morrer deixando a esposa sem filhos, o seu irmãos deveria receber a cunhada como esposa. Quando nascesse um primogênito dessa união, o filho não seria do atual esposo daquela mulher, mas seria considerado filho daquele que faleceu, com o intuito de perpetuar a sua descendência e o seu nome não fosse esquecido entre as gerações. O cunhado que não cumprisse esse dever seria considerado um infame. O exemplo bíblico mais conhecido de levirato é o de Rute, a moabita (Rt 1:22; 2:1 a 4:17).
O capítulo também trata a respeito da honestidade, no que dizia respeito na época ao uso justo de pesos e medidas (v. 13-16). Era muito comum que judeus tivessem um peso menor para usar nas vendas e outro maior para comprar. Quem pratica tal tipo de desonestidade comete abominação contra o Senhor (v. 16).
Nos versos 17 a 19 Deus dá a ordem de que os amalequitas como nação fossem eliminados da Terra, devido ao seu ato covarde contra os Israelitas (v. 18). Esta ordem foi executada em etapas, por vários dos filhos de Israel. Foram os filhos de Simeão que completaram a tarefa (1Cr 4:42, 43).
Adaptado de CBASD, vol. 1, pág. 1145 e 1146
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