segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Josué 9 - A estratégia dos gibeonitas

As constantes vitórias do povo de Israel na conquista de Canaã estavam gerando muitas notícias que repercutiam causando medo entre os povos daquela terra. Eles então fizeram um pacto de se unirem para enfrentas os filhos de Israel (v. 1-2).

Porém, dentre os povos que participaram da confederação estavam os heveus (v. 1 e 7), que eram os moradores das montanhas de Gibeão (v. 3), tiveram como certa a sua destruição e, temendo pela própria vida, usaram o engano para alcançar da parte de Josué uma promessa de conservação da sua vida. Eles se fingiram de embaixadores de uma terra distante que haviam ouvido a fama de Israel e para lá teriam ido fazer uma aliança. Eles sabiam que O Senhor havia dado a terra de Canaã a Israel, por isso fingiram ser viajantes de longe. Os israelitas tinham permissão de fazer as pazes com os povos de cidades longínquas, mas não com as sete nações cananeias que viviam perto deles (Dt 7:1, 2; 20:10-15).


O que eles não pensaram era que Deus havia condenado aquelas nações por causa das suas abominações, mas que se eles abandonassem suas práticas pagãs e buscassem a Deus ele os pouparia, como fez com Raabe e posteriormente com a cidade de Nínive (Jn 3:10). Nestes casos, porém, o Senhor deveria ser consultado por meio do sacerdote Eleazar, pois a vontade de Deus é que deveria prevalecer.

O erro dos líderes israelitas foi justamente tomar a decisão de fazer aliança com aqueles homens sem consultar a Deus (v. 14). Parece que eles não aprenderam com seu erro cometido na derrota contra Ai.

Três dias após isso o povo de Israel descobriu que eles na verdade eram gibeonitas (v. 16-17). Isso desagradou o povo contra os líderes (v. 18). Mesmo assim, os príncipes decidiram poupar a vida daqueles homens, devido ao juramento que haviam feito (v. 19-20), mas eles foram feitos servidores do templo como rachadores de lenha e tiradores de água, que eram as funções mais humildes entre o povo.



Este capítulos nos traz ensinamentos baseados nos erros dos seus personagens, ao invés de seus acertos.

Por um lado vemos o erro dos gibeonitas que usaram o engano para conseguir livrar a própria vida. Eles conseguiram se salvar, mas se tivessem agido com sinceridade e humildade provavelmente também teriam sua vida poupada, mas estariam livres da condição de servos.

Satanás é o pai da mentira; os mentirosos estão agindo como seus filhos (Jo 8:44) e não poderão entrar na Nova Terra (Ap 21:27; 22:15). Não devemos usar nem mesmo o menor dos enganos, mesmo que seja para um fim "justificável". Que o nosso dizer seja "Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mt 5:37).


Por outro lado, vemos novamente os líderes israelitas tomando decisões importantes sem consultar a Deus. Devemos sempre tomar nossas decisões levando em conta a vontade de Deus que hoje nos é revelada na Sua Palavra, para que não venhamos a trazer consequências más para nossa vida e para as pessoas que dependem das nossas escolhas.


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