quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Salmos 71 - Louvor na velhice

Neste salmo, Davi parece ter contemplado a sua velhice e refletiu a respeito dos males que ela poderia trazer. Ao mesmo tempo, ele refletia nos livramentos e nas bênçãos que o Senhor já tinha realizado em sua vida. Ele expressou a Deus o seu desejo de alcançar a velhice ainda sendo protegido por Deus e ainda louvando-o.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Salmos 70 - Pedido de socorro com urgência

O texto deste salmo é muito parecido com o texto do salmo 40:13-17. Alguns afirmam que o salmo 70 poderia ter sido tirado do 40 para ser usado na adoração do templo (CBASD vol. 3, pág. 895).

Nos versos 1 a 3 o salmista roga a Deus para que o livre dos que o perseguem e pede para que eles voltem envergonhados. Já os versos 4 e 5 falam do salmista e de todos os que buscam a Deus. Estes alegram-se na salvação do Senhor.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Salmos 69 - A perseguição sofrida pelos fiéis

Este salmos mostra a angústia de um homem que é perseguido por causa da sua fé em Deus. Vários versículos formam identificados pelos discípulos de Cristo como sendo aplicados a Ele.

O salmista pede socorro a Deus por estar afundando na lama de um poço (v. 2, 14-15). Uma experiência semelhante é relatada no Salmo 40. Ele clama também por causa dos seus inimigos que o perseguem sem motivo (v. 4). Ele clama a Deus para que o salve e acredita que o seu sofrimento seja por causa dos seus pecados, os quais Deus já conhece (v. 5, 19).

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Salmos 68 - O Deus exaltado entre as nações

Este salmo é de difícil interpretação. De acordo com o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, um escritor do século XVI chamado Eduard Reuss publicou um livro onde ele reuniu material de mais de 400 comentários a respeito deste salmo. Afirma-se que depois disso surgiram pelo menos mais 400 (CBASD vol. 3, pág. 887).

domingo, 13 de outubro de 2013

Salmos 67 - Louvem-te os povos todos

Este pequeno salmo é um cântico que convida todos os povos para participarem do louvor ao Deus.

O primeiro verso um lembra as palavras da bênção sacerdotal (Números 6:24-26) com a qual Arão e seus filhos abençoariam os filhos de Israel. Alguns sugerem que este salmo era usado pelo povo como uma resposta a essa bênção (CBASD vol. 3, pág. 884).

sábado, 12 de outubro de 2013

Salmos 66 - O louvor de um coração agradecido

Este salmo é um hino de louvor a Deus onde o salmista convida o povo a se unir a ele em adoração ao Senhor pelo que ele fez (v. 1-2). Primeiramente Deus deve ser louvado pelos seus grandes feitos por causa do seu poder (v. 3). Por isso toda a terra louva a Deus (v. 4).

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Salmos 65 - Louvor ao Deus provedor

Davi agora escreve um salmo diferente; um hino de louvor a Deus pela providência. Parece ser um hino de agradecimento a Deus pela colheita.

O salmo inicia com uma expressão de louvor e o cumprimento de votos feitos a Deus (v. 1). Os homens visão de toda parte buscar a Deus para terem os seus pecados perdoados, porque eles confiam que Deus lhe ouviu a oração (v. 2-3). Porém, era privilégio exclusivo dos israelitas adentrarem no átrio do santuário (v. 4).

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Salmos 64 - Os ímpios planejam o mal

Este salmo é basicamente uma súplica a Deus para que o livre dos seus inimigos que tramam contra sua vida e que proferem palavras contra o salmista. O salmo pode ser dividido em duas partes: a primeira é o pedido pelo livramento e a segunda é uma expressão de confiança em Deus.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Salmos 63 - Adoração a Deus onde quer que for

Segundo o subtítulo, Davi escreveu este salmo quando esteve no deserto de Judá fugindo de Saul. Lá ele lembrava dos momentos me que podia ir ao templo para louvar a Deus. Esta lembrança provocava-lhe um profundo desejo de estar novamente na presença de Deus. Era um desejo tão forte que ele comparava à sede que um viajante sentia no deserto (v. 1).

Quando ia ao santuário, Davi contemplava a Deus pela fé (v. 2). Lá ele louvava a Deus e levantava os braços aos céus em oração (v. 3-4).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Salmos 62 - A força vem somente de Deus

Este salmo exalta a Deus como a única fonte de força e aconselha a confiar somente nele, não em riquezas materiais ou em ajuda humana.

O salmo começa com o refrão (v. 1-2) que vem antes das estrofes, e não depois; repetindo-se nos versos 5 e 6. O salmista aconselha à sua alma, ou seja, a si mesmo, para que confie somente em Deus e espere pela Sua salvação. Ele espera ser liberto dos ataques dos inimigos (v. 3) que vivem em falsidade, na sua presença aparentando serem pessoas boas, mas na verdade estão prontos para aproveitar um momento de fraqueza para então derrubá-lo de vez (v. 4).

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Salmos 61 - O apelo de um refugiado

Neste salmo, que é uma oração, Davi clama a Deus durante um período de refúgio. Ele ora a Deus de lugares distantes do seu lar (v. 2) e pede que o mantenha em segurança (v. 3).

domingo, 6 de outubro de 2013

Salmos 60 - A vitória só vem com Deus

Este salmo foi escrito por Davi durante uma batalha contra os edomitas. Israel havia sofrido uma grande derrota e o salmista atribuía a algum tipo de indignação de Deus contra o seu povo, por isso Deus os teria rejeitado (v. 1). O pânico causado em Israel foi comparado metaforicamente a um terremoto (v. 2), por isso Davi pede a Deus parra que novamente restaure a situação do seu povo.

sábado, 5 de outubro de 2013

Salmos 59 - Senhor, força minha

O assunto do salmo 59 é o mesmo de outros anteriores: Davi clama a Deus para que o livre dos seus inimigos e logo em seguida passa a louvar a Deus pelo livramento realizado. De acordo com o subtítulo, o contexto agora foi o momento em que Saul tentou matá-lo na sua casa.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Salmos 58 - A falsidade e injustiça dos ímpios

Neste salmo, Davi critica a injustiça praticada pelos juízes que deveriam prezar pela honestidade (v. 1-2) e também pelos ímpios em geral.

O principal tipo de injustiça mencionado no texto é a mentira ou falsidade:

  • "Falais verdadeiramente justiça, ó juízes?" (v. 1)
  • "proferindo mentiras." (v. 3)
  • "Têm peçonha semelhante à peçonha da serpente" (v. 4). O veneno da serpente neste verso seria as palavras mentirosas (Salmo 140:3).


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Salmos 57 - Louvor pelo livramento

O subtítulo do salmo informa que Davi compôs este salmo quando fugia de Saul na caverna de Adulão (1 Samuel 22:1).

Assim como o salmo 56, este salmo começa com uma súplica a Deus por causa da perseguição que Davi estava sofrendo. Ele confia que Deus o protegerá de forma terna, assim como uma ave abriga seus filhotes sub suas asas (v. 1) e por isso ele clamava a Deus pela misericórdia divina (v. 2-3). O verso 4 descreve os seus inimigos como leões, talvez comparando com a violência que esses homens queriam praticar contra ele.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Salmos 56 - Uma súplica e um agradecimento

De acordo com o subtítulo, este salmo foi escrito por Davi quando ele foi preso pelos filisteus em Gate.

Neste salmo, assim como em vários outros, Davi clama a Deus por socorro e logo em seguida ele louva pela oração atendida.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Salmos 55 - Súplica de Davi em momento depressivo

Mais uma vez Davi suplica a Deus para que intervenha a favor dele contra os homens violentos que procuram tirar-lhe a vida. Ele sentia-se profundamente perturbado por causa da sua falta de paz e da opressão que sofria (v. 1-3). As suas palavras neste salmo são tão fortes que até parece que ele estava com um quadro de depressão, pois dizia que o seu coração estava palpitante devido ao temor da morte (v. 4-5).

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Salmos 54 - O Senhor é quem retribui o mal

O subtítulo deste salmo indica que o contexto histórico é o momento em que os Zifeus avisaram a Saul que Davi estava escondido ao sul de Hebrom (1 Samuel 23:19-24).

Os primeiros versos são uma oração de Davi para que Deus o livre dos homens violentos, que agem como se Deus não existisse (v. 1-3).

domingo, 29 de setembro de 2013

Salmos 53 - "Não há quem faça o bem" II


Este salmo é praticamente uma repetição do Salmo 14, havendo poucas alterações, provavelmente para adaptar a um novo contexto.

Assim como no salmo 14, aqui se trata da questão da impiedade que praticamente toma conta de toda a Terra. Os ímpios dizem a si mesmos que não existe Deus (v. 1) e por isso se sentem à vontade para praticar toda sorte de maldade.

sábado, 28 de setembro de 2013

Salmos 52 - A falsidade de Doegue

De acordo com o subtítulo, o contexto deste salmo está em 1 Samuel 21:1-9, quando Doegue revelou a Saul que Davi estava na casa de Abimeleque. Neste salmo, Davi critica a atitude daqueles que usam a língua para difamar e enganar. Davi afirma que não adianta os homens ficarem tentando praticar o mal contra os filhos de Deus, pois ele protege os seus filhos (v. 1).

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Salmos 51 - A confissão de Davi

Este é um dos salmos mais conhecidos da Bíblia, principalmente o verso 10. É uma confissão de pecados que foi extraída do fundo do coração de uma pessoa que reconhecia plenamente a sua culpa. Davi escreveu este salmo após o profeta Natã tê-lo visitado, por causa do seu adultério com Bate-seba e da sua responsabilidade na morte do marido dela. O relato do pecado de Davi está escrito em 2 Samuel 11 e a visita do profeta Natã está em 2 Samuel 12:1-13. Outro salmo em que Davi fala do perdão de seus pecados é o Salmo 32.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Salmos 50 - O Senhor vem para julgar

Ao lermos os primeiros versos deste salmo imediatamente a nossa mente é levada à imaginar as cenas do juízo divino e da volta de Jesus. O Senhor Deus chama a Terra "desde o Levante até ao Poente" (v. 1), assim como a volta de Jesus será comparada a um relâmpago, que sai "do oriente e se mostra até no ocidente" (Mateus 24:27), .

O nosso Deus vem para julgar (v. 4), como indica o contexto do salmo, e a sua vinda não é silenciosa (v. 3). Esta passagem é aplicável também no sentido do juízo final (Mateus 25:31; Atos 17:31; 2 Timóteo 4:1) no dia da volta de Jesus.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Salmos 49 - As riquezas não podem salvar

Este salmo contém conselhos a respeito da brevidade da vida e de quanto são inúteis as riquezas quando a morte se aproxima. Ele tenta confortar os corações das pessoas que ficam angustiadas ao verem os ímpios prosperando materialmente nesta vida.

O salmista chama atenção dos seus ouvintes para ouvirem os seus conselhos (v. 1-4). Ele não tem medo dos seus perseguidores (v. 5), pois a confiança deles está apenas nos bens materiais, que são passageiros (v. 6).

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Salmos 48 - Deus protege Sião

Este salmo também é um hino de louvor pelo livramento, desta vez pelo livramento do povo de Deus e de sua santa cidade, Jerusalém, e o monte Sião (v. 1-2).

A expressão "para os lados do Norte" (v. 2) representa o monte Moriá, onde mais tarde Salomão construiu o templo e o seu palácio. Sendo assim, "os lados do norte" representa o centro civil e religioso da cidade, além da morada de Deus (CBASD vol. 3, pág. 841). Satanás desejou se assentar "nas extremidades do Norte" (Isaías 14:13), ou seja, ele desejava dividir com Deus o governo do universo.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Salmos 47 - O Senhor é exaltado

Este é um hino de louvor e exaltação a Deus. Os povos são convidados a aclamarem a Deus batendo palmas e cantando com alegria (v. 1).

O motivo da exaltação a Deus: ele é o rei e Senhor não somente sobre Israel, mas sobre toda a Terra (v. 2, 7, 8). Porém, o salmista relembra o fato de Deus ter escolhido Israel, a sua nação, acima das outras nações (v. 3 e 4).

domingo, 22 de setembro de 2013

Salmos 46 - Deus é o nosso refúgio

Este é um salmo bastante conhecido e bastante cantado ao longo dos séculos. Era cantado por Lutero nos momentos de aflição (CBASD vol. 3, pág. 837).

O salmo afirma categoricamente que o nosso refúgio (v. 1 e 7), nossa fortaleza que nos protege é o nosso Deus (v. 1). Deus não é aquele ser que está distante somente observando os homens enquanto sofrem. Pelo contrário, Deus é "bem presente" como diz o texto.

sábado, 21 de setembro de 2013

Salmos 45 - O casamento do rei

De acordo com o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (vol. 3, pág. 834), este salmo celebra a união de um rei com uma princesa. Alguns versos dele são claramente messiânicos. Há comentaristas que afirmam que todo o salmo também seja, embora seja melhor considerar certamente como messiânicos as passagens que foram citadas por outros autores inspirados onde eles fazem a aplicação da passagem em questão a Cristo.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Salmos 44 - As vitórias só vem quando Deus é conosco

O salmista inicia buscando na sua memória as histórias que ele ouviu a respeito dos seus pais (v. 1), ou seja, seus antepassados. Ele relata o cuidado e o auxílio de Deus pela nação de Israel no passado, quando o Senhor os levou até a terra prometida expulsando as nações pagãs que viviam ali (v. 2). O salmista afirma claramente que as vitórias do passado não foram resultado da força ou das armas do seu exército, mas do poder de Deus (v. 3).

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Salmos 43 - Pedido para que Deus o leve ao seu tabernáculo

Alguns creem que este salmo forme um só texto com o salmo 42. Isso porque o refrão do salmo 42:5 e 11 aparece novamente no verso 5 deste salmo. Além disso, alguns manuscritos hebraicos apresentam eles juntos (CBASD vol. 3, pág. 827).

Neste pequeno salmo Davi continua clamando a Deus, pois ele estava sendo perseguido pelo seu próprio povo (v. 1, a "nação contenciosa") e por homens ímpios. Davi estava se sentindo rejeitado por Deus (v. 2). Ele desejava que o Senhor enviasse sobre ele a sua luz e a sua verdade (v. 3) para que ele pudesse ser liberto e assim voltasse ao templo de Deus.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Salmos 42 - Saudades da presença de Deus

Apesar do subtítulo, este salmo é um lamento de Davi quando ele fugia e se escondia nas cavernas (CBASD vol. 3. Pág, 827).

Davi relata neste salmo a falta que sentia de estar na presença de Deus. Era um desejo comparado à sede (v. 1).  Enquanto fugia, Davi sentia saudades do templo, onde ele podia estar "perante a face de Deus" (v. 2). Davi não ficava literalmente diante de Deus, mas ir ao templo para adorá-lo era considerado como estar diante da Sua face (Êxodo 23:17; Salmos 84:7; Deuteronômio 16:16). Ao mesmo tempo em que Davi chorava e lamentava, os seus inimigos diziam que o Deus de Davi não estava se importando com a sua situação (v. 3).

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Salmos 41 - Deus assiste ao justo na enfermidade

Este á mais um salmo onde o salmista relata uma enfermidade. Antes disso, ele inicia falando daqueles que ajudam aos necessitados. No fim ele faz uma oração a Deus.

O ensinamento dos primeiros versos lembram os ensinamentos de Jesus. O salmista diz que aquele que ajuda ao necessitado será bem aventurado (v. 1), pois Deus o protegerá e cuidará dele no momento da doença (v. 2-3). Jesus ensinou que devemos fazer pelos outros aquilo que desejamos que eles façam por nós (Mateus 7:12). Aquele que tem fé exterioriza essa fé por meio de boas obras, inclusive a ajuda aos necessitados (Tiago 2:15-16).

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Salmos 40 - O livramento divino do poço do pecado

Louvor e gratidão. Esta é a tônica dos primeiros 10 versos onde o salmista relata a salvação operada por Deus em sua vida e em consequência o seu louvor a Deus.

Davi estava em sofrimento, mas colocou a sua vida nas mãos de Deus, esperando confiantemente pelo livramento (v. 1). Ele representou este sofrimento como um poço onde ele teria caído (v. 2) e no fundo deste poço havia lama. Qualquer movimento que ele fizesse na tentativa de sair do poço fazia com que ele afundasse mais na lama. Então o Senhor o tirou de lá e o colocou em uma base sólida, representada por uma rocha.

domingo, 15 de setembro de 2013

Salmos 39 - Salmo penitencial

Este é um salmo de penitência, no qual Davi expressa o seu sofrimento e as suas inquietações a Deus. Por um tempo ele se recusa a dizer a Deus as suas queixas (v. 1), para que os ímpios, ao saberem do seu sofrimento, não venham a zombar dele. Porém, ao guardar o seu sofrimento para si, aumentou-se a sua angústia (v. 2). Isso cresceu até chegar o ponto de ele não mais resistir e expressar a Deus a sua angústia (v. 3).

sábado, 14 de setembro de 2013

Salmos 38 - Angústia e arrependimento

Este é um salmo onde Davi apresenta a Deus a sua culpa e o seu arrependimento. Assim como em outros salmos, o sentimento de culpa dele é tão intenso que vai além do sofrimento mental, mas chega a causar sofrimento físico.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Salmos 37 - Não tenha inveja dos ímpios

Este salmo mais parece uma grande coleção de conselhos a respeito de um mesmo tema: Os ímpios aparentemente prosperam, mas a sua prosperidade se resume a esta vida. Os justos, porém, viverão eternamente.

É como se Davi estivesse falando para uma pessoa que via os ímpios prosperando nesta vida. Ele diz "Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade." (v. 1). O conselho é para que esta pessoa não fique irada (v. 7-8), provavelmente por não ter a mesma prosperidade.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Salmos 36 - A malícia do ímpio e a bondade de Deus

Este salmo faz um contraste entre a maldade dos homens ímpios e o caráter santo de de Deus.

Inicia-se descrevendo as características dos ímpios. No seu coração (isto é, na sua mente) há a voz da transgressão (v. 1). Significa que o pecado dos ímpios é gerado constantemente na sua mente. Ele age dessa forma porque não tem o temor do Senhor (v. 1; Romanos 3:18). A palavra "temor" neste versículo não tem o sentido de reverência ou respeito, mas sim o de "terror", "medo" (CBASD, vol.3, pág. 807). O ímpio não tem medo de Deus; talvez por não acreditar que ele exista, mas na verdade, no fundo todos tem uma noção de que existe, sendo assim indesculpáveis (Romanos 1:18-32). Mesmo crendo em Deus, muitos homens pecam acreditando que não serão descobertos ou que o pecado que cometem não será levado em conta (v. 2).

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Salmos 35 - A perseguição dos ex-amigos

Este salmo parece apenas mais um daqueles em que Davi pede a Deus que o livre dos seus inimigos. Mas ele tem um detalhe importante: a descrição de seus inimigos deixa claro que se trata de pessoas que outrora eram seus amigos, mas que um dia passaram a odiá-lo e perseguirem. ) salmo pode ser dividido em três partes:

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Salmos 34 - Deus livra os que o temem

Este salmo mescla várias ideias. Inicialmente o salmista expressa seu louvor individual a Deus e ao mesmo tempo convida os justos a se unirem a ele em louvor (v. 1-3). O louvor de Davi a Deus era por causa dos livramentos que o Senhor operara em sua vida (v. 4, 6).

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Salmos 33 - Louvor ao Deus criador e protetor

O salmo convida os justos a louvarem a Deus como o criador e preservador daqueles que o temem.

"Fica bem louvá-lo" (v. 1) com muita alegria, exultando, cantando e tocando instrumentos musicais. O saltério era uma espécie de harpa hebraica usada somente nos serviços religiosos (v. 2). A cada nova bênção que recebemos podemos louvá-lo com cânticos novos, adequados para a ocasião (v. 3).

domingo, 8 de setembro de 2013

Salmos 32 - A importância da confissão de pecados

O subtítulo afirma que este é um salmo didático de Davi. Isso porque o seu texto ensina as vantagens de buscar ao Senhor e confessar os nossos pecados.

Primeiramente, o homem que tem o seu pecado perdoado é chamado de "bem-aventurado", que significa "feliz" (v. 1). O perdão de Deus traz felicidade ao homem, pois restabelece o relacionamento deste com Deus. Além disso, o verso diz "cujo pecado é coberto". O termo "coberto" neste verso não significa que Deus encobre nosso pecado como fazem os amigos que ajudam uns aos outros a esconder as suas falhas. Deus cobre nosso pecado no sentido de que após perdoar ele esquece daquele pecado (Isaías 43:25; Miquéias 7:19). Após perdoar, o Senhor "não atribui iniquidade" à pessoa (v. 2). Bem-aventurado é aquele em quem não há "dolo", ou seja, "engano". Deus não pode conceder o perdão à pessoa que confessa seus pecados fazendo uso de falsidade. É necessário abrir o coração a Deus com sincero arrependimento.

sábado, 7 de setembro de 2013

Salmos 31 - O livramento do Senhor

Este salmo é uma súplica a Deus pelo livramento dos perseguidores e ao mesmo tempo uma declaração de confiança no cuidado divino em momento de perseguição. Davi repete a palavra "livra-me" (v. 1, 2, e 15) e define Deus como o seu "castelo forte", "cidadela fortíssima" (v. 2), "rocha" e "fortaleza" (v. 3). Ele ansiava a proteção de Deus por causa dos seus inimigos.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Salmos 30 - O perigo da autossuficiência

Este é um salmo de louvor pela cura que Deus efetuou na vida de Davi. Ele exaltava o nome de Deus por ter ouvido o seu clamor e o ter sarado (v. 2) não permitindo que ele viesse a morrer (v. 3) e a sua morte se tornasse motivo de alegria entre os seus inimigos (v. 1).

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Salmos 29 - O Senhor das tempestades

O salmista inicia o poema convidando os filhos de Deus a prestar homenagens a Deus (v. 1). Provavelmente estes filhos de Deus sejam os anjos (Jó 1:6). Os anjos estão constantemente louvando a Deus no céu.

Deus deve ser louvado na "beleza de sua santidade" (v. 2). A beleza física exterior não se compara à beleza de uma vida santa (Salmo 96:9; 1 Pedro 3:3-4). A beleza de Deus nos é revelada por meio do seu caráter santo.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Salmos 28 - A súplica respondida

Este é um típico salmo no qual Davi eleva as suas súplicas a Deus e depois o exalta por ter sido atendido. A separação das ideias do texto em duas partes é clara: do verso 1 ao 5 está o clamor, do verso 6 ao 9 a gratidão pela prece ouvida.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Salmos 27 - Confiança e anelo por Deus

Neste salmo Davi declara a sua confiança na proteção divina e o seu desejo de estar sempre louvando a Deus no Seu templo.

Davi não tinha medo dos inimigos que o perseguiam (v. 1,2), pois Deus era a sua luz e a sua fortaleza. Davi tinha fé de que os seus inimigos

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Salmos 26 - Examina o meu coração

Neste salmo, o salmista pede a Deus que examine o seu coração e veja que ele está sendo sincero em buscar a Deus e se afastar dos homens ímpios. Ele pede para que o seu destino não seja o mesmo dos ímpios.

"Faze-me justiça" é o pedido do

domingo, 1 de setembro de 2013

Salmos 25 - Oração pelo perdão

Este salmo é um acróstico onde praticamente todos os versículos começam com uma letra do alfabeto hebraico (CBASD, vol. 3, pág, 778). Na verdade, trata-se de uma oração onde não há uma ideia estruturada com início, meio e fim, mas uma coleção de frases a respeito de diferentes ideias.

Tentando estabelecer uma sequência lógica para o tema da oração, poderíamos organizar as frases do salmo da seguinte forma:

sábado, 31 de agosto de 2013

Salmos 24 - O Rei da Glória

Segundo o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, este salmo tem seu contexto histórico no momento em que Davi resolveu levar a Arca da Aliança do seu local provisório na casa de Obede-Edom para a tenda que Davi preparou em Jerusalém (2 Samuel 6; 1 Crônicas 15) (CBASD vol. 3, pág. 774).

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Salmos 23 - O Salmo do Pastor

Este com certeza é o salmo mais conhecido e mais amado da Bíblia e talvez seja o capítulo mais conhecido de toda a Bíblia. Ao meditar sobre ele percebemos paz, amor e proteção vindo da parte de Deus. Nos versos 1 a 4 Davi refere-se a Deus como um pastor e ele como sua ovelha.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Salmos 22 - O sofrimento do Messias

Este é um salmo messiânico, ou seja, que profetiza situações da vida do Messias que haveria de vir no futuro. Uma lida rápida já deixa claro que a maioria dos versos deste salmo se cumpre nos momentos finais da vida de Jesus, quando ele estava na cruz. O salmista estava citando o sofrimento de Cristo como se fosse o seu próprio.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Salmos 21 - A gratidão do rei

Este salmo é uma espécie de continuação do salmo 20. Aqui Deus é exaltado por meio de palavras de gratidão por causa da vitória do rei. Esta gratidão está presente dos versos 1 ao 7.

O salmista agradece ao Senhor por ter recebido a Salvação (v. 1), por ter seus desejos satisfeitos (v. 2), pelas bênçãos materiais (v. 3), pela vida e longevidade (v. 4), pela glória que lhe foi conferida como rei (v. 5), por ser uma fonte de bênção para outros e por poder estar

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Salmos 20 - Pedido de proteção para o rei

De acordo com o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, O salmo 20 e o 21 são semelhantes, sendo que o primeiro faz referência ao rei quando ia à guerra e o segundo era um salmo de gratidão após obter a vitória. Os versos 1 a 5 eram uma oração a favor do rei, enquanto que os versos 6 a 8 são palavras do próprio rei (CBASD, vol. 3, p. 764).

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Salmos 19 - A Revelação de Deus

Este é um dos salmos mais belos de Davi. Ele afirma nos primeiros seis versos que as maravilhas da natureza (especificamente o Universo) revelam a glória de Deus. Deus é o Criador e a sua criação revela em parte as suas características. O apóstolo Paulo afirma que os atributos de Deus e até mesmo a sua divindade podem ser reconhecidas por meio das coisas criadas (Romanos 1:20).

domingo, 25 de agosto de 2013

Salmos 18 - Hino de louvor da Deus pelas vitórias

Este salmo é um belo hino no qual Davi agradece a Deus por tê-lo livrado das mãos dos seus inimigos, especialmente de Saul, conforme afirma o subtítulo. De acordo com o CBASD, vol 3, pág 755, o relato em 2 Samuel 22 confirma que o hino fio escrito por Davi. O poema aparece também ali, com algumas variações.

sábado, 24 de agosto de 2013

Salmos 17 - Oração de Davi

Esta é uma oração de Davi na qual ele pede a Deus que haja como juiz e o livre dos homens (v. 1), pois ele confia na justiça de Deus (v. 2). Por isso, ele se entrega a Deus para que seja provado, ou testado, pois ele tinha consciência que não estava em pecado diante de Deus. Davi afirma a sua inocência diante de Deus quando diz que suas palavras vem de lábios "não fraudulentos", "a minha boca não transgride" e "iniquidade nenhuma encontras e mim" (v. 1, 3 e 4) e faz isto não por arrogância, mas por conhecer a Deus e saber que ele aceita aqueles que o buscam (v. 7).

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Salmos 16 - Alegria de viver com Deus

Este é um hino no qual Davi exalta a Deus acima de tudo em sua vida. O Senhor é retratado aqui sob diversas características.

Primeiramente, Deus é o refúgio em momentos de crise (v. 1). Quando está em angústia o crente pode exclamar "guarda-me". Quando buscamos a Deus ele fica à nossa direita para nos proteger (v. 8). Esta é uma posição que indica honra,  lealdade e proteção (Salmos 121:5). Davi sabia que Deus estava à sua direita pois ele tinha fé na proteção divina.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Salmos 15 - Quem habitará com Deus?

Após uma sequência de salmos que relatam a perversidade geral da humanidade, no salmo 15 Davi relata algumas características dos homens justos. Em geral, não são qualidades grandiosas, como as que tornaram famosas algumas pessoas como Madre Tereza de Calcutá, Ghandi ou São Francisco de Assis. Não são exatamente qualidades como vender tudo o que tem e dar aos pobres, ou dar a vida em favor de outros. As qualidades descritas neste salmo são coisas relativamente simples.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Salmos 14 - "Não há quem faça o bem"

Este salmo é uma reflexão a respeito da sociedade no tocante à sua falta de interesse para com Deus. Davi diz que as pessoas estão se tornando insensatas ao ponto de afirmar a si mesmos que não existe Deus, e com isso se sentem livres para praticar coisas erradas (v. 1).

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Salmos 13 - Confiança e louvor em momento de angústia.

Em um momento de angústia devido à perseguição,  Davi pergunta a Deus até quando ele iria passar por sofrimento. "Até quando" é uma pergunta que ele faz a Deus quatro vezes nos dois primeiros versos. Em momentos de extrema tristeza é provável que nós venhamos pensar que Deus não está vendo o nosso sofrimento (v. 1). Davi estava cansado de enfrentar lutas diárias e todo o resultado que ele obtinha era o sofrimento (v. 2).

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Salmos 12 - As palavras dos ímpios x a palavra de Deus

Praticamente todo o salmo é uma lamentação por causa da grande quantidade de homens ímpios sobre a terra. O salmista chega a dizer que os fiéis "desaparecem entre os filhos dos homens" (v. 1), talvez querendo dizer que os fiéis são tão poucos que quase não se encontram mais. O pecado evidenciado neste salmo é a falsidade (v. 2), mas também é relatada a opressão que é praticada contra os pobres (v. 5).

domingo, 18 de agosto de 2013

Salmos 11 - O Senhor vê os bons e os maus

Davi foi aconselhado a fugir para salvar a sua vida (v. 1 e 2), já que "os fundamentos" (v. 3) foram destruídos. Estes fundamentos provavelmente referem-se à justiça do reino, pois o verso pergunta o que o justo pode fazer sem eles. Quando a justiça é negada a uma pessoa, a quem mais ela pode recorrer? Geralmente se aconselha que fuja para salvar a própria vida. Davi não quis fugir, pois a sua confiança estava firme no Senhor, como ele afirmou na primeira frase do salmo: "No Senhor me refugio" (v. 1).

sábado, 17 de agosto de 2013

Salmos 10 - A maldade dos homens

Em quatro manuscritos hebraicos, na Septuaginta e na Vulgata, os Salmos 9 e 10 são um só, que é enumerado Salmo 9 (CBASD, vol. 3, p. 736). Isto causa uma diferença na numeração dos salmos entre as bíblias Católicas e as demais.

Este salmo dedica boa parte de seu conteúdo a fazer uma lamentação por causa da maldade dos homens.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Salmos 9 - Deus, o juiz e refúgio

O início do salmo é um louvor de Davi a Deus "de todo o coração" pelo livramento dos seus inimigos (v. 1-3).

No decorrer do salmo Deus é exaltado como o aquele que se assenta no seu trono para julgar retamente (v. 4, 7, 8, 16 e 19). O trono de Deus é citado na Bíblia não apenas como um símbolo de realeza, mas como um símbolo da autoridade que ele tem de julgar (v. 7, Sl 89:14; Sl 97:2).

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Salmos 8 - Deus é glorificado pela contemplação da natureza

Nos tempos antigos cada povo adorava a vários deuses pagãos. Muitas vezes esses deuses eram conhecidos e adorados apenas em uma região. Não era este o caso com o Deus verdadeiro. Neste salmo Davi afirmou que o nome de Deus era "magnífico em toda a terra" devido à sua superioridade em relação aos vários deuses falsos que eram apenas divindades regionais. O único Deus verdadeiro é aquele que expôs nos céus a sua majestade (v. 1).

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Salmos 7 - Pedindo por justiça

Davi inicia este Salmo clamando a Deus por proteção (v. 1-2) e chega a colocar-se nas mãos de Deus para que o entregue aos seus inimigos caso ele seja realmente culpado (v. 3-5).

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Salmos 6 - Oração de penitência por causa dos inimigos

Este é um salmo de penitência. O salmista pede que Deus não o repreenda porque ele estava passando por sofrimento físico (v. 2) e mental (v. 3). Nos tempos bíblicos as pessoas viam isso como um indicativo de que Deus as estivesse punindo por algum pecado.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Salmos 5 - Oração matutina pedindo justiça

Este salmo é uma Oração matutina. O salmista ora a Deus para que considere não somente as suas palavras, mas sua intenção. A palavra "gemido" é encontrada apenas neste verso e no Salmo 39:3, onde é traduzida como "meditava". Indica um gemido ou um suspiro. (CBASD vol. 3, p. 722).

domingo, 11 de agosto de 2013

Salmos 4 - Oração vespertina

O Salmo 4 foi chamado Oração Vespertina e considerado uma sequência do Salmo 3 (CBASD vol. 3, p. 719).

Davi afirma que Deus responde quando ele clama e diz "na angústia me tens aliviado". A tradução Almeida Revista e Corrigida traduz "na angústia me deste largueza". Provavelmente esteja se referindo ao cerco que Davi sofria por parte das tropas de Absalão. De forma poética ele questiona aos seus adversários (como se eles estivessem presentes) até quando a sua glória (como rei) seria transformada em vergonha (como um fugitivo vivendo em miséria).

sábado, 10 de agosto de 2013

Salmos 3 - A oração matutina

O subtítulo indica que o autor do Salmo é Davi, quando ele fugia de seu filho Absalão.

As palavras chave do texto indicam uma linguagem de guerra: adversários (v. 1), se levantam contra (v. 1), escudo (v. 3), tomam posição (v. 6), feres nos queixos (v. 7), quebra os dentes (v. 7).

O contexto histórico referente a este Salmo é o de 2Sm 15 ao 17. Absalão havia nomeado a si mesmo como rei. Davi, então, temendo por sua vida, teve de deixar a cidade às pressas. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Salmos 2 - O Ungido do Senhor

Este é um salmo messiânico que profetiza a entronização de Cristo como o rei sobre as nações, aquele que irá governar sobre toda a Terra. Os apóstolos atribuíram a Cristo o significado deste salmo (At 4:25-27).

Inicialmente é relatada uma rebelião dos povos contra o Ungido do Senhor (v. 1-3). O Ungido é um título aplicado a Jesus. A palavra "Messias" vem do hebraico e significa "Ungido". Era costume derramar-se óleo sobre a cabeça de Reis e sacerdotes quando eles eram consagrados para exercerem sua atividade. Davi referia-se a Saul como "o ungido do Senhor". O verso 3 mostra o desejo das nações ímpias de cortar relações com Deus e o Ungido.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Salmos 1 - A prosperidade do justo e o fim do ímpio.

O livro dos Salmos é uma coleção de hinos. O nome "Salmos" vem do grego "psamoi" que é o plural de "psalmos" que designa uma canção cantada com acompanhamento de instrumentos de cordas. Os salmos eram composições de vários autores. Provavelmente esses cânticos foram reunidos por Esdras e Neemias (CBASD, vol 3, p. 695). Sendo assim, o livro dos Salmos não tem 150 capítulos. Ele tem 150 Salmos.

O Salmo 1

O primeiro verso começa com a expressão "bem-aventurados", famosa por causa das bem-aventuranças citadas por Jesus no Sermão do Monte (Mt 5:3-11). Geralmente a expressão "bem-aventurado" é interpretada com o sentido de "feliz". Não apenas feliz por um momento, em uma situação, mas feliz no sentido de se dar bem no que faz, de ter prosperidade em todos os aspectos.