O relato de Doegue gerou o massacre dos sacerdotes (1 Samuel 22:9, 10, 18). Por isso, Davi aponta o mal existente na língua dos que falam enganos (v. 2-4). Este tipo de pecado é bastante criticado na Bíblia e faz parte inclusive dos Dez Mandamentos (Êxodo 20:16).
As pessoas que amam o mal e falam a falsidade serão destruídas por Deus (v. 5). Ao dizer "e arrancar-te" Davi usa uma ilustração de uma árvore que é "arrancada" com as raízes para que morra.
Por outro lado estarão os justos, que verão a destruição dos ímpios e somente comentarão quão inútil foi para os ímpios confiarem em si mesmos e em seu poder terrestre, ao invés de confiar em Deus (v. 6-7). Este não era o caso de Davi, pois ele confiava em Deus.
O contraste entre o justo (representado por Davi) e o ímpio (representado por Doegue) é evidente entre os versos 5 e 8:
- O ímpio Deus "destruirá para sempre", ou seja, receberá a morte eterna. Já o justo pode ter a confiança de que receberá a "misericórdia de Deus para todo o sempre";
- O ímpio será "arrancado" da sua tenda, como uma árvore. O Justo é como uma "oliveira verdejante", ou seja, uma árvore que cresce saudável e dá frutos;
- O ímpio tem como local de proteção "a [sua] tenda" e será arrancado de lá. O justo está protegido "na Casa de Deus", que é o templo, e lá está plantado e cresce forte.
Davi finaliza o salmo dando ações de graças a Deus e declarando sua confiança nele (v. 9)
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