Este salmo também é um hino de louvor pelo livramento, desta vez pelo livramento do povo de Deus e de sua santa cidade, Jerusalém, e o monte Sião (v. 1-2).
A expressão "para os lados do Norte" (v. 2) representa o monte Moriá, onde mais tarde Salomão construiu o templo e o seu palácio. Sendo assim, "os lados do norte" representa o centro civil e religioso da cidade, além da morada de Deus (CBASD vol. 3, pág. 841). Satanás desejou se assentar "nas extremidades do Norte" (Isaías 14:13), ou seja, ele desejava dividir com Deus o governo do universo.
O salmista relata que a cidade de Jerusalém era construída como um refúgio alto (v. 3), que fazia com que os reis fugissem, provavelmente por virem que seria difícil invadir a cidade (v. 4-5). Deus dispersou seus inimigos causando-lhes intensa dor (v. 6) e de forma tão poderosa que foi comparado a uma tempestade quando dispersa os barcos (v. 7).
O que antes eram apenas histórias a respeito dos livramentos de Deus, agora o salmista tinha testemunhado com seus próprios olhos (v. 8). Assim como o nome de Deus era conhecido por todas as terras na época, o louvor a Deus também deveria se espalhar (v. 10). Todas as cidades de Judá deveriam louvá-lo (v. 11). O salmista convida as pessoas a rodearem o monte Sião e observarem a cidade, para poderem narrar às futuras gerações como Deus a protegeu (v. 12-14). Ele nos protege até o fim de nossas vidas (v. 14).
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