Neste salmo, o salmista pede a Deus que examine o seu coração e veja que ele está sendo sincero em buscar a Deus e se afastar dos homens ímpios. Ele pede para que o seu destino não seja o mesmo dos ímpios.
"Faze-me justiça" é o pedido do
salmista. Ele deseja que a sua causa seja julgada e que a sua integridade seja comprovada diante de Deus (v. 1). Para isso ele pede que Deus examine o seu coração (isto é, seus sentimentos) e os seus pensamentos (v. 2). Para atestar a sua inocência ele afirma que não tem se associado com homens ímpios (v. 4-5). Esta parte lembra bastante o primeiro Salmo (Salmo 1:1).
Quando um sacerdote ia exercer as suas atividades no templo ele precisava se purificar lavando as mãos na pia que ficava fora do tabernáculo. Parece que o salmista está fazendo uma alusão a este fato quando diz "Lavo as mãos na inocência e, assim, andarei, Senhor, ao redor do Teu altar" (v. 6). O salmista tinha as mãos puras não através da água, mas pela consciência de estar inocente e, por isso, entoava louvores a Deus (v. 7) na casa de Deus (v. 8), onde ele tinha prazer de estar (Salmos 122:1).
O salmista não quer ser considerado como um dos pecadores (v. 9), pois ele vivia em integridade (v. 11) e, por isso, pedia a Deus que o livrasse (v. 11). Ele termina bendizendo a Deus (v. 12).
A mensagem que transparece nesse texto é a importância de estarmos íntegros diante de Deus, obedecendo à sua vontade. Isto nos traz uma paz interior tão grande que se exterioriza na forma de louvores a Deus e no desejo de estar na Sua casa. Aliás, este deve ser o nosso principal motivo para irmos à casa de Deus: "para entoar, com voz alta, os louvores e proclamar as [Suas] maravilhas".
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