Este é um salmo de penitência, no qual Davi expressa o seu sofrimento e as suas inquietações a Deus. Por um tempo ele se recusa a dizer a Deus as suas queixas (v. 1), para que os ímpios, ao saberem do seu sofrimento, não venham a zombar dele. Porém, ao guardar o seu sofrimento para si, aumentou-se a sua angústia (v. 2). Isso cresceu até chegar o ponto de ele não mais resistir e expressar a Deus a sua angústia (v. 3).
Davi tinha uma inquietação: ele queria saber quantos anos viveria e qual seria o destino de sua vida (v. 4). Ele achava que o tempo de vida que o homem tinha era muito pouco (v. 5-6). Mesmo que se viva uma vida de sucesso material, os bens acumulados em vida não significam nada, pois após a sua morte outra pessoa irá usufruir deles. Ao meditar sobre a fragilidade de sua vida Davi poderia ter esperança apenas em Deus.
Em apenas um versículos o salmista declara a sua fé no Senhor (v. 7). Ele desejava obter o perdão (v. 8) e achava que o seu sofrimento era enviado de Deus por causa dos seus pecados (v. 9-11). Ele pede que Deus ouça a sua oração e desvie dele o olhar de punição (v. 12-13).
Assim como Jó, neste salmo Davi meditava a respeito do sofrimento humano na sua curta jornada da vida, ao mesmo tempo em que reconhece sua esperança no bondoso Deus.
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