Este salmo é uma súplica a Deus pelo livramento dos perseguidores e ao mesmo tempo uma declaração de confiança no cuidado divino em momento de perseguição. Davi repete a palavra "livra-me" (v. 1, 2, e 15) e define Deus como o seu "castelo forte", "cidadela fortíssima" (v. 2), "rocha" e "fortaleza" (v. 3). Ele ansiava a proteção de Deus por causa dos seus inimigos.
"Nas tuas mãos, entrego o meu espírito" (v. 5) foram as últimas palavras de Jesus na cruz (Lucas 23:36). Com estas palavras o salmista entregou a sua vida nas mãos de Deus, pois confiava no Senhor (v. 6).
O texto descreve a angústia do salmista ao afirmar que ele estava atribulado e a sua alma e o seu corpo se consumiam de tristeza (v. 9). A palavra "alma" geralmente significa "criatura viva", mas neste verso significa a mente, ou seja, o lugar onde se concentram os pensamentos e as emoções. O sofrimento do salmista era físico e mental. Ele estava se sentindo debilitado (v. 10).
Apesar do desprezo e da conspiração das pessoas que o rodeavam (v. 12-13) Davi confiava que o Senhor iria salvá-lo (v. 14-16) e fazer calar a boca daqueles que falavam mal de Davi (v. 17-18). Davi louvou a Deus por sua bondade ao protegê-lo (v. 19-21).
Por fim, o salmista convida todos os filhos de Deus a amarem o Senhor (v. 23) porque ele preserva os fiéis e aconselha-os a serem fortes esperando pelo livramento (v. 24).
O tema deste salmo é semelhante ao de outros salmos anteriores: súplica por livramento, confiança e louvor pela oração atendida.
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