Neste salmo Davi declara a sua confiança na proteção divina e o seu desejo de estar sempre louvando a Deus no Seu templo.
Davi não tinha medo dos inimigos que o perseguiam (v. 1,2), pois Deus era a sua luz e a sua fortaleza. Davi tinha fé de que os seus inimigos
é que cairiam (v. 3). Mesmo que os inimigos se multiplicassem, ele mantinha a sua confiança em Deus (v. 4). No confronto os filhos de Deus e seus adversários, estes perdem porque não tem a proteção divina. Já os servos de Deus tem a Sua proteção (Romanos 8:31-39).
O anelo do salmista era de poder viver eternamente na presença de Deus (v. 4) e contemplar a sua beleza (do hebraico no'am, "graça", "bondade", CBASD vol. 3, pág. 783). Devemos contemplar a beleza e bondade de Deus (1 Crônicas 16:29; Salmos 29:2; Salmos 96:9) meditando a respeito dele no seu templo, e oferecendo cânticos de louvor (v. 6).
A partir do verso 7 Davi começa a clamar a Deus para que ouça a sua oração. Em seu coração (ou seja, em sua mente) vem as palavras de Deus "Buscai a Minha presença", então ele responde a Deus "buscarei, pois, a Tua presença" (v. 8). Este verso ilustra de maneira poética o relacionamento entre Davi e Deus. Davi clama a Deus que não o abandone (v. 9), mas ao mesmo tempo confirma a sua confiança no amparo divino, pois ele tinha certeza que mesmo que seus pais o abandonassem, Deus não o abandonaria (v. 10; Isaías 49:15).
O salmo termina com um conselho: "Espera pelo Senhor" (v. 14), como se o salmista estivesse repetindo essas palavras para si mesmo, com o fim de fixar essa ideia na mente.
Duas ideias transcorrem o texto: confiança na proteção divina contra os seus adversários e desejo de estar sempre perto de Deus, meditando a respeito dele e fazendo a sua vontade.
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