Segundo o subtítulo, Davi escreveu este salmo quando esteve no deserto de Judá fugindo de Saul. Lá ele lembrava dos momentos me que podia ir ao templo para louvar a Deus. Esta lembrança provocava-lhe um profundo desejo de estar novamente na presença de Deus. Era um desejo tão forte que ele comparava à sede que um viajante sentia no deserto (v. 1).
Quando ia ao santuário, Davi contemplava a Deus pela fé (v. 2). Lá ele louvava a Deus e levantava os braços aos céus em oração (v. 3-4).
A noite era dividida pelos judeus em três vigílias, ou seja, três períodos de 4 horas. Com certeza, enquanto estava no deserto como um fugitivo Davi não conseguia dormir bem. Era nas oras da madrugada que meditava em Deus e isso o fazia se sentir satisfeito, como alguém que saciou a sua fome (v. 5-6). Um dos motivos de sua reflexão era a proteção divina (v. 7-8).
O salmo termina com a certeza da proteção divina e a destruição dos ímpios (v. 9-11) que descerão às profundezas da terra, ou seja, à sepultura.
Vemos neste salmo o desejo do salmista de estar na casa de Deus para louvá-lo. Mas enquanto isto não é possível, ele medita no Senhor onde ele está. Desta forma, percebemos dois tipos de religião: 1 - A que praticamos na igreja, que é um local construído especialmente para o encontro com Deus. 2 - A religião que levamos conosco onde estamos, seja no lar ou longe dele, no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar.
É necessário termos a todo tempo uma atitude de louvor e gratidão para com o Senhor, que tanto faz por nós a cada dia.
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