Este salmo é um hino de louvor a Deus onde o salmista convida o povo a se unir a ele em adoração ao Senhor pelo que ele fez (v. 1-2). Primeiramente Deus deve ser louvado pelos seus grandes feitos por causa do seu poder (v. 3). Por isso toda a terra louva a Deus (v. 4).
Ele convida o povo a contemplar as maravilhas de Deus (v. 5). O salmista faz referência à travessia do Mar Vermelho e do Rio Jordão (v. 6). Deus é aquele que governa lá dos céus, vigiando os homens na terra e protegendo os seus filhos (v. 7-9). Deus provou o seu povo como alguém que prova a prata em um crisol. Permitiu que eles passassem pelo sofrimento do Egito, mas no fim os levou à terra prometida (v. 10-12).
A partir do verso 13 o salmista passa a falar em primeira pessoa. Essa mudança do plural para o singular pode ser por dois motivos: 1 - Os primeiros 12 versos tratam de adoração coletiva e o restante falam da experiência pessoal do salmista. 2 - Os primeiros 12 versos eram cantados por um coral e o restante por um solista.
Este salmo pode ter sido escrito em um dia de calamidade na vida do salmista, no qual ele teria feito votos a Deus (v. 13-15). Por isso, ele desejava não só louvar a Deus, mas também testemunhar o que o Senhor tinha feito em sua vida (v. 16). Por fim ele louva a Deus por ter ouvido a sua oração (v. 17-20).
Em suma, este salmos nos mostra a importância de lembrar o que Deus tem feito nas nossas vidas e louvá-lo por isso. Deus não está longe, para que não possa nos ouvir. Pelo contrário. Ele está perto quando o invocamos. É justo que o louvemos e adoremos por tudo o que ele nos faz. Além disso, uma pessoa que tem o coração agradecido tem sempre o desejo de contar a outros o que Deus lhe fez.
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