sábado, 24 de agosto de 2013

Salmos 17 - Oração de Davi

Esta é uma oração de Davi na qual ele pede a Deus que haja como juiz e o livre dos homens (v. 1), pois ele confia na justiça de Deus (v. 2). Por isso, ele se entrega a Deus para que seja provado, ou testado, pois ele tinha consciência que não estava em pecado diante de Deus. Davi afirma a sua inocência diante de Deus quando diz que suas palavras vem de lábios "não fraudulentos", "a minha boca não transgride" e "iniquidade nenhuma encontras e mim" (v. 1, 3 e 4) e faz isto não por arrogância, mas por conhecer a Deus e saber que ele aceita aqueles que o buscam (v. 7).


Davi sempre colocava sua vida nas mãos de Deus porque confiava nele e tinha certeza da resposta e da proteção divina (v. 6 e 7). Por isso ele pede que o guarde como "a menina dos olhos" (v. 8), ou seja, a pupila dos olhos. Deus nos protege como quem protege esta parte tão sensível dos olhos (Deuteronômio 32:10; Provérbios 7:2). Outra ilustração do cuidado de Deus por nós é a de uma ave que cuida dos seus filhotes colocando-os debaixo de suas asas (v. 8; Deuteronômio 32:11-12, Mateus 23:37).

Os ímpios, ao contrário, oprimem, proferem palavras insolentes (v. 9-10) e perseguem os servos de Deus (v. 12). Por causa destes, o salmista clama por livramento (v. 13-14).

O final do salmo faz uma comparação entre a recompensa dos homens ímpios e a recompensa dos justos. O "quinhão" dos mundanos é desta vida (v. 14). Eles até podem conseguir a recompensa que buscam, como as riquezas, mas tudo o que conseguirem durará apenas por esta vida. A recompensa dos justos é a que Davi buscava. A recompensa que ele buscava era um dia, na ressurreição, poder contemplar a face de Deus (v. 15). Este é o desejo de todas as pessoas que buscam a Deus com sinceridade de coração, e é uma promessa várias vezes repetida na Bíblia (Salmos 11:7; Mateus 5:8; 1 Coríntios 13:12; Apocalipse 22:3-4).


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