O subtítulo indica que o autor do Salmo é Davi, quando ele fugia de seu filho Absalão.
As palavras chave do texto indicam uma linguagem de guerra: adversários (v. 1), se levantam contra (v. 1), escudo (v. 3), tomam posição (v. 6), feres nos queixos (v. 7), quebra os dentes (v. 7).
O contexto histórico referente a este Salmo é o de 2Sm 15 ao 17. Absalão havia nomeado a si mesmo como rei. Davi, então, temendo por sua vida, teve de deixar a cidade às pressas.
Davi estava angustiado por causa da perseguição que ele sofria por parte de seu próprio filho e de quase todo o povo de Israel (2Sm 15:6, 13). Sua situação era tão complicada que o povo achava que nem mesmo Deus poderia livrá-lo (v. 2).
Chegando na margem do Jordão Davi parou um pouco com os seus guerreiros para descansar. Davi tinha confiança na proteção de Deus (v. 3) e que Deus ouvia as suas súplicas (v. 4). Apesar de todo o perigo ele conseguiu dormir tranquilamente (v. 5). Despertou com o chamado para fugir imediatamente, mas assim como ele dormiu confiando na proteção de Deus ele acordou crendo que Deus era com ele naquele novo dia.
Foi nesse contexto, junto ao Jordão, que Davi escreveu este Salmo de confiança no Senhor. A angústia provocada pela perseguição deu lugar ao alívio pela manhã. Enquanto os seus inimigos diziam que nem mesmo Deus poderia salvá-lo (v. 2) Davi confiava que a sua salvação vinha do Senhor (v. 8).
Este Salmo nos mostra que é necessário ter fé em Deus em todos os momentos, mesmo em meio às mãos provações.
Aquele que tem o Senhor como seu escudo não tem motivo para depressão, pelo contrário, ele deita e logo pega no sono.
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