Davi inicia este Salmo clamando a Deus por proteção (v. 1-2) e chega a colocar-se nas mãos de Deus para que o entregue aos seus inimigos caso ele seja realmente culpado (v. 3-5).
Em seguida ele pede que Deus interfira na situação como juiz (v. 6, 8, 9 e 11).
O salmista tem confiança no julgamento de Deus baseado na sua inocência (v. 8) e na justiça de Deus (v. 11, 17) e no fato de Deus conhecer a mente e o coração dos homens (v. 9). Deus salva o justo (v. 10) e também condena o ímpio (v. 12-16).
O salmo termina com ações de louvores por causa da justiça divina.
Davi estava angustiado por causa de perseguição e acusações mentirosas, mas ele não buscou justiça com as próprias mãos nem pagou mal com mal. Ele entregou o seu caso ao "Juiz de toda a Terra" (Gn 18:25). Essa é a visão oriental a respeito do juízo: o juízo é uma coisa boa, pois é uma ocasião para reivindicar o seu direito. Nós ocidentais quando pensamos em juízo lembramos logo de condenação, por isso essa palavra não nos é agradável. Deveríamos lembrar da frase popular "quem não deve não teme".
O juízo humano pode falhar, mas o divino nunca falha, pois nosso juiz conhece a mente e o coração das pessoas. Ele "estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça" (At 17:31).
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