Salmos 53 - "Não há quem faça o bem" II

Este salmo é praticamente uma repetição do Salmo 14, havendo poucas alterações, provavelmente para adaptar a um novo contexto.

Assim como no salmo 14, aqui se trata da questão da impiedade que praticamente toma conta de toda a Terra. Os ímpios dizem a si mesmos que não existe Deus (v. 1) e por isso se sentem à vontade para praticar toda sorte de maldade.


O salmista até questiona, quase que espantado, se por acaso eles não conseguem compreender que Deus de fato existe (v. 4). A partir deste verso o contexto imediato provável seria o de uma tentativa de invasão à cidade de Jerusalém. Contudo, o povo de Deus não tem o que temer, porque Deus está com eles e rejeita os que não o buscam (v. 5).

O final do salmo é uma expressão de anseio pela libertação de Israel (v. 6) das várias opressões sofridas pelo seu povo.

Nós hoje, como Israel espiritual (Gálatas 3:7-9) também ansiamos a nossa libertação das forças do mal que corrompem este mundo. Devemos, por isso, aguardar e apressar o dia da vinda do Senhor (2 Pedro 3:11-12).